A oração de Estêvão.
Atos dos Apóstolos 7:59 [KJA]
“Assim, enquanto apedrejavam Estevão, este declarava em oração: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!”
Estêvão chegou à proeminência nos primeiros dias da Igreja cristã, quando a comunidade se desenvolvia e experimentava os problemas e as dificuldades constantes. Lucas dedica uma considerável atenção ao testemunho de Estêvão. Lucas diz que Estevão estava profundamente envolvido em todo o crescimento da igreja, especialmente na expansão da Igreja de Jerusalém para Antioquia. Lucas deixa registrado, também a prisão e martírio de Estevão. Estêvão não somente era um homem prático, hábil em lidar com a administração da Igreja e a obra social, mas também interessado na pregação do Evangelho aos outros. Sua mensagem era acompanhada de maravilhosas demonstrações do poder de Deus, que lhe davam condições de operar – “… prodígios e grandes sinais entre o povo”.
A pregação de Estevão tinha uma notável credibilidade, mas também suscitava a oposição dos judeus conservadores, preocupados com o novo movimento cristão, e invejosos por causa da evidente popularidade de Estêvão e de seu carisma. Perceba que a perseguição, neste caso (e em outros) teve início e foi incitada pelos religiosos do judaísmo que, a princípio visavam conservar as tradições e costumes, mas que, na realidade o que os preocupava era a massiva aceitação do evangelho pelos ouvintes. O que mais incomodava e enfurecia os religiosos do judaísmo era o fato de que eles não tinham como refutar (de forma lógica) o discurso de Estevão. A despeito da oposição, seus inimigos – “… não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que ele falava”.
Determinados a atacar e enfraquecer seu trabalho, instigaram, furtivamente, uma campanha ao fazer graves acusações contra Estêvão e alegar que blasfemava – “… contra Moisés e contra Deus”. Ao mobilizar as multidões contra ele e usar as alegações de falsas testemunhas, asseguraram que fosse preso, a fim de anular seu radiante testemunho de Cristo e transformá-lo em algo sinistro e hostil à Lei mosaica. O fato inegável, entretanto, é que Estêvão manteve sua compostura diante do Sinédrio, e seus inimigos reconheceram sua santidade – “… fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”.
A história de Estevão nos deixa um exemplo e um ensino. Exemplo no sentido de como devemos exercer nosso ministério na igreja com humildade de espírito, e ensino porque nas passagens bíblicas onde o próprio Deus deu testemunho de seus servos, eles padeceram grandes perseguições de Satanás. Perseguições oriundas tanto do sistema mundano quanto dos que estão dentro das igrejas. A razão de sermos perseguidos não é pelo que estamos fazendo, mas estritamente por causa do que somos diante de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de estudo King James Atualizada.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 4
