Devocional lição 06/ 2º trim 2017, Sexta-feira – Um amigo de Jesus.
João 11:11
“Assim falou Jesus e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono”
Esta passagem bíblica deixa bem claro que havia um relacionamento muito afetuoso, entre Jesus e a família de Lázaro. O amor de Deus pelos seus não é uma afeição cheia de mimos, mas sim um amor aperfeiçoador. O fato de nos amar e de nós o amarmos não é garantia de que seremos protegidos dos problemas e das dificuldades da vida. Não obstante, o comportamento de Jesus, em relação ao problema da família, parece conflitar com o amor declarado.
Jesus, sem dúvida, poderia ter evitado que Lázaro adoecesse ou, até mesmo, poderia tê-lo curado de onde estava, mas escolheu não tomar atitude alguma. Viu nessa enfermidade uma oportunidade de glorificar o Pai. Para os cristãos, o mais importante não é ficar confortáveis, mas sim glorificar a Deus em tudo o que fazemos. Na mensagem que enviaram a Jesus, Marta e Maria, não disseram a Jesus o que ele deveria fazer, mas simplesmente, anunciaram uma urgente necessidade, razão pela qual estavam recorrendo ao amigo.
Quando nos vemos diante de enfermidades, de decepções, de demoras e até mesmo da morte, o único alento que temos é a Palavra de Deus. Devemos viver pela fé, não de acordo com as circunstâncias.
A situação das irmãs parecia sem saída, mas ainda assim não deixaram de crer que o Amigo Leal, Jesus, era o Senhor de todas as situações. Jesus não se demorou a fim de esperar até Lázaro morrer, pois, quando recebeu a mensagem, seu amigo já havia falecido. Jesus vivia de acordo com um cronograma divino e aguardava o Pai lhe ordenar que fosse a Betânia. O fato de o homem estar morto havia quatro dias conferiu maior autenticidade ao milagre e uma oportunidade maior ainda de muitas pessoas – inclusive os próprios discípulos – crerem.
Às vezes imaginamos os discípulos como homens perfeitos, leais e santos, mas não foi bem assim. Jesus foi abandonado, negado e traído por alguns, do seu círculo íntimo de amizades. E nessa passagem, aprendemos que sempre teremos ao nosso lado, os críticos que tentarão nos fazer desviar da nossa intenção de socorrer o amigo. Alguns discípulos disseram que era perigoso, outros disseram que era inútil e outros disseram que era tarde demais. O que, talvez, eles tenham esquecido, momentaneamente, era que Jesus é o tipo de amigo que não falta.
Devemos ter a mesma atitude que Jônatas teve diante de Davi. Ao entregar suas vestes e armas ao amigo Davi, Jônatas estava dizendo: “reina para mim e por mim, eu não tenho a capacidade que você tem para governar”. É exatamente isso que devemos fazer, deixar o nosso Amigo Leal, Jesus Cristo, reinar por nós e para nós.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.