"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Despindo-se da prática do pecado.

Imagem relacionadaColossenses 3: 9
Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos

No processo da salvação, a santificação é uma responsabilidade e dever do homem em aprimorar o que Deus iniciou, entretanto, o aprimoramento da condição de “santo”, não pode ser galgado de acordo com os conceitos, filosofias e teorias do homem. Aquele que se dispõe a nascer de novo, deve entender que o desejo de Deus não é o de, apenas, reatar o relacionamento do homem com Ele, mas também o do homem com seu próximo.

Podemos ver a santificação como uma escada, cujo patamar é o arrebatamento.  Então, já fica subentendido, que não chegaremos a plena santidade aqui neste mundo, contudo, ela deve ser “perseguida” com avidez. Ela é um requisito indispensável para aqueles que desejam ver a Deus.

Após nossa justificação e regeneração, o Espírito Santo começa um árduo e exaustivo trabalho em nossa natureza humana, nos incentivando a aperfeiçoar nosso corpo, alma e espírito.
A santificação quando aplicada para o aperfeiçoamento do corpo, diz respeito ao entendimento que alcançamos sobre sermos instrumentos nas mãos de Deus e templo do Espírito Santo. Quando entendemos que ao sermos salvos (justificados, regenerados e santificados), Deus quer que sejamos propriedade exclusiva dele e, deseja nos usar, a partir da nossa volição. Não estamos restringindo a santificação do corpo somente ao que diz respeito ao uso de joias, piercings, tatuagens e etc. Não! Santificação não é isso! Santificação do corpo é usá-lo com decência e zelar para que, o modo como nós o usamos, não desagrade a Deus. Quero chamar a atenção de casais que, por estarem casados, pensam que podem usar seus corpos como bem entendem na relação sexual. CUIDADO! Você está profanando um corpo que agora pertence, e é de uso exclusivo de Deus.

A santificação para aperfeiçoamento da alma está relacionada ao nosso relacionamento com o próximo, pois, é na alma que nasce todo tipo de sentimentos. Sendo assim, quando passamos a ter uma convivência harmoniosa e pacífica com todos, está evidente que o nosso processo de santificação está surtindo o efeito que se espera. E quanto mais somos tolerantes diante de situações estressantes, mais aprimorados ficamos e, menos brechas o diabo encontra para nos tentar.

Por fim, a santificação para o aperfeiçoamento do espírito diz respeito ao nosso relacionamento com Deus. Deus sabe perfeitamente que não alcançaremos o estado de varão perfeito neste mundo, mas o Sua alegria e satisfação está em ver que a temos “perseguido” voluntariamente, e não como sendo uma imposição. A nossa busca pela santificação não é por medo de irmos para o inferno, mas para agradar o nosso Deus.

Deixo bem claro, que não tem como desvencilhar uma coisa da outra. Não tem como santificar somente o corpo ou, só a alma ou só o espírito, a santificação tem que ser plena e não parcial. O intuito desta palavra é fazer com que entendamos que, ao nos santificarmos, todo nosso ser é santificado. Não posso me considerar santificado se mudei apenas meus trajes ou, se parei de usar um vocabulário espúrio e ou, se frequento regularmente uma igreja. Santificar é saber que estamos separados para uma instrumentalidade.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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