"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus, Sumo Sacerdote identificado com a condição humana.

Imagem relacionadaHebreus 4: 15
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”

“Sim, eu sei o que você está sentindo (ou passando)”. Provavelmente essa é uma das frases que todo ser humano já deve ter ouvido de alguém. Mas, até que ponto, quem fala isso, realmente sabe o que esta falando? Nem o melhor médico sobre a face da terra, com todos seus equipamentos de última geração, pode definir, com exatidão, a intensidade do sofrimento de alguém. Quando expomos os sintomas de uma enfermidade, da qual estamos acometidos, nenhum equipamento, por mais sofisticado que seja, é capaz de diagnosticar o nível da dor que esta enfermidade pode provocar. Alguns equipamentos até indicam o nível da lesão, mas são incapazes de precisar a intensidade da dor ou sofrimento.

Os sacerdotes da antiga aliança, quando estavam oficiando no templo, seguiam normas prescritas por Deus, para cada “tipo” de pecado cometido. Os pecadores deviam escolher a oferta apropriada e trazê-la ao santuário. onde colocavam as mãos sobre o animal a ser sacrificado, transferindo simbolicamente seus pecados para a vítima. Então, o animal era morto em lugar do pecador, porém, este ritual deveria ser praticado com fé para que fosse providenciado o perdão. O sacerdote, por si mesmo, jamais poderia afirmar que o sacrifício de um ou outro, teria sido rejeitado. Não era o sacerdote quem estabelecia as regras para os sacrifícios, não era ele quem determinava qual o tipo e quantos animais deveriam ser sacrificados pela transgressão de alguém, ele seguia, e deveria ser cauteloso nesta observação, regras pré-estabelecidas por Deus. E, aquilo que estava estabelecido por Deus, o sacerdote não podia nem deveria mudar.

Até o sacrifício de Jesus, a imolação de animais para remissão de pecados ou culpas era exigência. O próprio Senhor Jesus, em várias passagens, instruiu as pessoas a se apresentarem ao sacerdote para receberem “oficialmente” a reintegração de posses e, também, na sociedade. Após sua morte e ressurreição foi cessado esse ritual, pois, Cristo foi o sacrifício supremo, com total competência para remir e perdoar qualquer pecado, cometido por qualquer pessoa.

O sacrifício de Jesus foi “providenciado e aceito”, porque dentre todos os animais que eram escolhidos para o sacrifício, Jesus Cristo foi o único “Cordeiro” que efetivamente experimentou, em sua plenitude, a condição humana. Nenhum animal da antiga aliança tinha consciência do que estava sendo feito com ele e, eu penso que, se alguns daqueles animais tivessem consciência do que estavam sendo submetidos e se pudessem falar, provavelmente alguns diriam dos seus sacrificantes: “é inútil morrer por você”. Mas, Jesus tendo experimentado a condição humana, sabia perfeitamente que seu sacrifício não seria aceito por muitos e, mesmo tendo experimentado nosso estado débil e frágil e conhecendo a natureza caída do homem, Ele não recuou.

Hoje, como nosso sumo sacerdote diante de Deus, Jesus roga pelas nossas fraquezas e, está sempre suplicando ao Pai que nos dê uma nova oportunidade. Os seus argumentos não estão fundamentados em hipóteses ou teorias, mas, na experiência própria que Ele teve como ser humano. Nenhum argumento tem tanto poder quanto o de Cristo a nosso favor.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

2 thoughts on “Jesus, Sumo Sacerdote identificado com a condição humana.

  • Admiro muito suas publicações, acompanho todas e aprendo muito com elas.

    Que o senhor continue lhe abençoando.

    Resposta
    • Muito obrigado, minha irmã.
      Fico feliz em saber que nosso trabalho está sendo útil na obra de Deus.
      Deus te abençoe.

      Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.