"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A oração perfeita.

Mateus 6: 9-13
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!”

Como já dissemos no decorrer da semana, o incenso usado para ser queimado pelo sacerdote na tenda do Tabernáculo, simbolicamente fala da oração dos santos. O incenso, prescrito por Deus, quando usado de maneira adequada pela pessoa certa, atraía a presença do Todo Poderoso YHWH – “… onde Eu virei a ti …”, isto é, tanto o incenso quanto a pessoa deveriam estar em condições de santidade. O incenso errado nas mãos da pessoa certa ou o incenso certo nas mãos da pessoa errada invalidaria a condição de santo de ambos. Para ser aceito na presença de Deus, ambos teriam que estar dentro dos parâmetros estabelecido por Deus.

Se o incenso, alegoricamente, nos remete a oração feita pelos salvos, devemos entender que, e a Palavra de Deus é bem clara nisso, sua fabricação e uso não eram expressamente proibidos, mas que o efeito que se esperava da sua utilização, dentro da expressa vontade de Deus, só seria percebido por aqueles que estivessem coadunados com a vontade de Deus. Trocando em miúdos, o que queremos dizer é que Deus não “ouve” qualquer oração, porém, Ele não proíbe ninguém de orar. A oração como um meio de falar com Deus, não é para uso exclusivo dos salvos, qualquer pessoa, salva ou não, pode orar, todavia, somente serão “ouvidas” as que estiverem acordadas com a vontade de Deus. Os sacerdotes, e tão somente eles, estavam expressamente proibidos de usar o incenso para outro fim que não fosse o de adoração, glorificação e louvor ao nome do Senhor.

Quando Jesus disse aos discípulos a formula da oração, Ele não estava dizendo que eles deveriam repetir as mesmas palavras que Ele pronunciou, mas que a oração deles deveria estar dentro daquelas características, ou seja, nossas orações devem conter adoração, louvor, submissão e, principalmente, fé. Não adianta nossas orações estarem carregadas das mais belas palavras e recheadas dos mais profundos sentimentos se, intimamente, estivermos distantes de Deus – “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.”

Portanto, vós orareis assim …”, indica que muitas orações de muitas gentes que são direcionadas a Deus, são belos discursos, encharcados dos mais sublimes sentimentos e de uma erudição admirável, contudo, nenhuma das palavras pronunciadas são impulsionadas para o alto, pois, como sabemos, não é o que falamos que atrai Deus em nossa direção. O salvo quando ora, primeiro ele se humilha diante de Deus, glorifica Seu nome, confessa sua dependência e submissão, para depois, e somente depois, invocar seu auxílio.

Portanto, vós orareis assim …” indica que a oração para os salvos tem um significado mais profundo do que uma simples petição – é uma graciosa oferta de adoração.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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