"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A avareza traz fracasso à fé.

I Timóteo 6: 9-10
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”.

É muito comum dizermos que a igreja atualmente está pisando as mesmas pegadas de Israel, como povo de Deus, no passado. Mas, quando analisamos com mais cautela as duas situações concluímos que a igreja de hoje está procedendo pior que Israel. Pois, no passado Israel contava apenas com o que os profetas transmitiam acerca da vontade de Deus, e hoje a igreja, além da expressa Palavra de Deus transmitida pela Bíblia Sagrada, tem o Espírito Santo de Deus para orientar em todos os assuntos e, tem também os profetas que confirmam tudo quanto na Bíblia está determinado para toda a criação mais especificamente para a humanidade.

Inúmeras são as exortações e advertências que a Bíblia faz sobre o mau uso do dinheiro. E, não entenda “mau uso” aqui, estritamente como a má administração dos recursos financeiros, o “mau uso” não é a forma desgovernada e irresponsável como se gasta o dinheiro, embora isso deva ser corrigido em nossa vida, pois, não podemos gastar dissolutamente o recurso financeiro que o Senhor nos dá benignamente, mas, o “mau uso”, aponta também para o valor que o dinheiro representa em nossa vida, isto é, que lugar; que posição ele tem ocupado em nossa vida?

O que Paulo escreveu ao jovem Timóteo não denota uma proibição às pessoas de ambicionarem algo melhor ou maior em suas vidas, pois esse tipo de comportamento é normal e necessário a qualquer ser humano, isso é um processo natural de progressão, mas, a exortação de Paulo e, tão somente, uma áspera advertência dos perigos que incidem sobre os que buscam isso pelos motivos e meios errados e ilícitos. A advertência de Paulo não coíbe o desejo de almejar as coisas, mas somente a ânsia de ser rico.

A posse de grandes riquezas materiais não é condenada na Bíblia Sagrada. Alguns dos grandes baluartes da fé foram homens ricos. Por exemplo, Abraão, Isaque, Barnabé, José de Arimatéia e Filemom eram homens prósperos. De acordo com as Escrituras, a principal preocupação de Deus não é quanto o homem possui, e sim como ele usa as suas posses.

As posses terrenas estão geralmente relacionadas a quatro classes de pessoas. A primeira classe é a daqueles que são ricos em termos de bens materiais, e pobres quanto às coisas espirituais; A segunda é a daqueles que são pobres em termos de bens materiais, mas ricos em relação a Deus; A terceira é a daqueles que são pobres tanto em termos de bens materiais quanto em tudo o que se refere à sua vida espiritual – este é um grande grupo; e, a quarta classe é formada por aqueles que possuem muitos bens do mundo, e que também são ricos em bênçãos do céu.

A riqueza é geralmente uma barreira para se entrar no reino de Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Dicionário Bíblico Wycliffe

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