"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A plenitude da felicidade conjugal.

Salmos 128
 “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor! O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel”.

Culturalmente, era comum o costume de os pais “arranjarem” o casamento para os filhos, em Israel nos tempo da Antiga Aliança. Noivo e noiva só se conheceriam pessoalmente no dia do casamento – “E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a”. O extraordinário nestes fatos é que, a Palavra de Deus deixa bem evidente que isso não era impedimento para os cônjuges se amarem. Mas qual é o segredo para que um casamento seja próspero e feliz? Tanto na Antiga quanto na Nova Aliança o segredo para um casamento próspero e feliz é o convidar o Senhor para ser parte integrante dele. Desta forma, um casamento bem sucedido só é possível quando é composto por três pessoas – Deus, marido e mulher.

Temer a Deus, num sentido bem simples de entender é reverenciá-Lo e buscar avidamente, com grande esforço, agradá-Lo obedecendo fielmente Sua Palavra. Aqueles que se ocupam diuturnamente disto, como diz o salmista, são felizes e prósperos em todas as coisas que empreenderem, não só as da esfera secular, mas, também, as da esfera espiritual.

A analogia da mulher sendo uma videira frutífera, aponta para o resultado de todo o trabalho que a mulher empreender dentro de casa em favor do seu casamento e de sua família, pois, assim, como o texto aponta para uma videira frutífera, isto é, esta videira não falha no tempo da produção e sua produção é excelente, no que diz respeito a quantidade e qualidade das uvas, pois delas se produzirão excelentes vinhos. Da mesma forma, é a esposa dentro do lar – um lar temente a Deus, o produto de todo o seu trabalho proporcionará satisfação e prazer a todos os membros da casa.

Em relação aos filhos, o salmista faz a analogia usando a planta de oliveira. Os rebentos da planta de oliveira ao redor da base da planta, “tipificam”, na linguagem alegórica do escritor sacro, os filhos ao redor da mesa do casal – tenros, frágeis, necessitando de extremos cuidados para que possam chegar à fase adulta, assim são, tanto os brotos da oliveira quanto os filhos de um casal. Creio que a manutenção e educação dos filhos, independente da época, neste caso, devemos levar em consideração as dificuldades e problemas que as famílias enfrentam em suas respectivas épocas, sempre é dispendiosa, cansativa e desgastante, porém, em um lar temente a Deus, o resultado deste árduo trabalho é gratificante.

Este salmo serve, também, para nos despertar o patriotismo. Não um sentimento exacerbado pela nação, voltado apenas para as questões politico-financeiras, mas, o desejo de ver sua nação cuidando e zelando do povo com mais piedade.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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