"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Se não fosse a longanimidade do Senhor, o que seria de seu povo?

Salmos 86: 15 / Naum 1: 3
 “Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade” “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”.

É impressionante com que em algumas situações, nós atribuímos a Deus um caráter que é estritamente humano. Sim! Em determinadas situações esperamos que Deus aja dentro de uma perspectiva voltada inteiramente ao comportamento do homem. O que estamos tentando dizer é que queremos que Deus opere fundamentado em sentimentos que são da nossa natureza e não da dEle. Em dados momentos, se não estivermos vigiando, julgamos que o caráter de Deus, bem como Suas virtudes, estão no mesmo nível de compreensão que os dos homens, esquecemos, julgo que por conveniência,  que os atributos de Deus o identificam quem Ele é.

Naum foi um dos profetas que Deus usou para anunciar a destruição de alguns povos como, por exemplo, os ninivitas. Aproximadamente, cem anos antes, o Senhor enviou Jonas a “pregar” o arrependimento àquele povo e, naquele tempo, o Senhor poupou os ninivitas do juízo que estava determinado, pois, de fato eles se arrependeram, entretanto, com o passar do tempo, as gerações seguintes se esqueceram do favor de Deus e voltaram às suas praticas tradicionais. Talvez tenham pensado que Deus os pouparia novamente, caso fosse necessário.

É bem provável que os ninivitas tenham colocado YHWH no mesmo patamar dos deuses pagãos, ou seja, esses deuses eram conhecidos pela personalidade e caráter que os identificavam, pois, a opinião e ponto de vista destes deuses mudavam com facilidade e a todo instante; eles eram inconstantes. O ÚNICO DEUS em nada se assemelha a esses deuses, pois, Seus atributos dizem com exatidão quem Ele é. E, quando falamos dos atributos de Deus, não estamos apontando somente para os que dizem respeito à Sua natureza, falamos, também, daqueles que revelam Seu caráter.

Entre os atributos morais de Deus, os quais revelam Seu caráter, falaremos da paciência, da longanimidade e, numa sociedade, onde os homens estão agindo de forma retaliatória, quase sempre tomadas sem qualquer reflexão, nosso –  “Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão“. “Longânimo” significa “tardio em irar-se”, demonstrando que Deus é paciente e cheio de compaixão e graça. Sua longanimidade visa o nosso benefício, e devemos reconhecer que é para levar-nos ao arrependimento – “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”.

Vivemos o grande dilema: por um lado desejamos que Jesus cumpra o mais rápido possível as suas promessas relativas à sua segunda vinda; por outro, desejamos que ele a retarde um pouco mais, para que mais pessoas possam aceitá-lo como Salvador e Senhor. “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se“.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Teologia Sistemática – Stanley Horton (p. 66)

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