"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A Palavra de Deus deve ser lembrada.

Salmos 119: 97-104
 “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio que meus inimigos, pois estão sempre comigo. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos. Sou mais prudente do que os velhos, porque guardo os teus preceitos. Desviei os meus pés de todo caminho mau, para observar a tua palavra. Não me apartei dos teus juízos, porque tu me ensinaste. Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca. Pelos teus mandamentos, alcancei entendimento; pelo que aborreço todo falso caminho”.

A inspiração garante a inerrância da Bíblia. Inerrância não significa que os escritores não tinham faltas na vida, mas que foram preservados de erros os seus ensinos. Eles podem ter tido concepções errôneas acerca de muitas coisas, mas não as ensinaram; por exemplo, quanto à terra, às estrelas, às leis naturais, à geografia, à vida política e social etc. Também não significa que não se possa interpretar erroneamente o texto ou que ele não possa ser mal compreendido e, quando dizemos que a Bíblia é inerrante, estamos apontando para o fato de que inerrância significa que a verdade é transmitida em palavras que, entendidas no sentido em que foram empregadas, no sentido que realmente se destinavam a ter, não expressam erro algum.

Diz-se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se for parcialmente falsa, como se explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda ela? Se ela é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa, então a vida e a morte estão a depender de um processo de separação entre o certo e o errado, que o homem não pode realizar. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa repleto de erros? Se ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação, perpetua os erros e as trevas que professa remover. Pode-se admitir que um Deus Santo adicionasse a sanção do seu nome a algo que não seja a expressão exata da verdade?

Ora, não é a Bíblia que contém erros, mas aquele que a examina na grande maioria das vezes não está em condições para realizar essa façanha e, por não entender com clareza o que a Palavra está a ensinar, argumenta sobre  a precária condição dos originais em grego e hebraico e sua duvidosa transliteração. Indubitavelmente o simples fato de ler a Bíblia requer iluminação do Espírito Santo e o termo é bem aplicado, porque aquele que insiste em realizar essa tarefa sem o auxilio do Espírito Santo, o faz às escuras.

Iluminação é a obra do Espirito Santo que capacita todos os que estão num relacionamento correto com Deus para entender as Escrituras – “Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus”. A iluminação se distingue da revelação e da inspiração no fato de ser prometida a todos os crentes, pois não depende de escolha soberana, mas de ajustamento pessoal ao Espirito Santo. A iluminação não se limita a questões comuns, mas pode atingir as coisas profundas de Deus porque o Mestre Divino está no coração do crente e, portanto, ele não houve uma voz falando de fora em momentos esporádicos, mas a mente e o coração são sobrenaturalmente despertados de dentro. Este despertamento do Espírito pode ser prejudicado pelo pecado, pois é dito que o cristão que é espiritual discerne todas as coisas.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Apostila Bibliologia – Autor desconhecido (Extraído na íntegra)

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