"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O pecado do rei Davi, o ungido do Senhor.

II Samuel 12: 1-4; 7-9
 “E o SENHOR enviou Natã a Davi; … mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; … e a tinha como filha. E vindo um viajante ao homem rico, … e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele… … Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem. … Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? …

Este episódio da vida de Davi é um dos mais extraordinários do que estão relatados na Bíblia concernente ao que diz respeito sobre o perdão de Deus. Este é o mais esclarecedor do que Deus pode (e quer ) fazer com todos os que arrependidos confessam e abandonam seus pecados. Até que o Senhor enviasse o profeta a Davi, provavelmente, o rei estava conduzindo sua vida como se tudo estivesse dentro das normalidades. Indiscutivelmente, até que seu pecado tivesse sido denunciado pelo profeta, Davi se sentia irrepreensível, porém, como não é em vão que o próprio Deus diz que ele (Davi) era um homem segundo Seu coração, ao ser notificado de que seu pecado tinha ofendido, em primeira instância, ao Senhor, ele tomou providencias imediatas para reparar seu erro – arrependimento e confissão.

Pode ser que muitos crentes não abandonaram (ainda) seus pecados pela razão de que aquilo que praticam não prejudica e não ofende os que estão ao eu redor. Pode ser que muitos crentes ainda persistam em suas praticas pecaminosas por serem elas praticadas em oculto (ninguém sabe; ninguém está vendo). Pode ser que muitos crentes insistam em viver da forma como vivem (pecando), porque sua mente está cauterizada e, já não tem mais discernimento do que é certo ou errado. Ou seja, seu modo de viver (totalmente desequilibrado) está em perfeita harmonia com sua consciência (insensível à voz de Deus).

Oxalá! Que todos os crentes estivessem plenamente conscientes de que o pecado (independente do seu nível, abrangência e intensidade) ofende a Deus. Mas, quando dizemos que o pecado é uma ofensa a Deus, estamos declarando que ele é muito mais do que uma má atitude de nossa parte e que deixa o Senhor entristecido.

Champlin, em sua enciclopédia bíblica, define ofensa como sendo uma afronta, um ultraje; é dar desprazer; é traspassar um limite, é violar; é cometer um erro, um crime; é fazer tropeçar; é pôr obstáculo no caminho de alguém, procurando entravá-lo, enredá-lo. Sendo assim, quando ofendemos a Deus com nossos pecados, estamos estorvando os meios pelos quais Ele quer nos abençoar; estamos entravando suas bênçãos de nos alcançarem; estamos colocando um obstáculo entre Ele e nós. Enfim, nossos pecados promovem verdadeiro desprazer em nosso Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia Bíblica de Champlin, vol. 4

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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