Bons líderes no lar.
I Timóteo 3: 12
“Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas”.
Não podemos negligenciar aquilo que o Espírito Santo estabelece, acentuadamente, para a liderança do crente no lar, no casamento e na família, tais recomendações não estão na Bíblia como sugestões, muito pelo contrário, elas são exigências irrevogáveis e inquestionáveis. Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de Deus, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de Deus?”. Ele deve ser “marido de uma [só] mulher”. Esta expressão denota que o obreiro deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa.
Não obstante, encontramos muitos obreiros que são verdadeiros exemplos nas igrejas, mas que deixam a desejar como marido, com pai e como administrador da sua própria casa. Sem querer justificar o comportamento destes obreiros dizendo que o comportamento deles é em decorrência do conceito equivocado que eles têm sobre a palavra “governo”, entretanto, o que de fato acontece, em muitos casos, é exatamente isso. O conceito que se criou acerca da palavra governar induz as pessoas a agirem como mandachuvas, verdadeiros coronéis onde em qualquer situação ou circunstância a última palavra pertence a eles.
Biblicamente, governar uma casa tem um sentido mais amplo do que o de apenas administra-la financeiramente e, tão pouco, o de prover o sustento de todos. Uma casa necessita muito mais do que recursos financeiros para a sua manutenção. As necessidades dos membros de uma família estão muito além daquilo que é material. Indistintamente, todos os membros de uma família necessitam de afeto que pode ser demonstrado em vários aspectos – atenção, carinho, cuidado, proteção e, acima de tudo, devem se sentir seguros.
“Governar bem a própria casa” implica em ter conhecimento de tudo que acontece do portão para dentro. É participar de tudo, absolutamente de tudo o que acontece, sejam problemas ou coisas corriqueiras. “Governar bem” aponta mais para o aspecto da sabedoria do que da autoridade, embora, ambas devem caminhar de mãos dadas.
Quando o Espírito Santo aponta para essa característica, com a finalidade de um obreiro estar qualificado para o serviço na igreja, o objetivo é claro e simples – se alguém não cuida daquilo que é “seu”, vai cuidar do que não é seu? Se ele não se preocupa em ensinar os da própria casa, vai ter o cuidado de ensinar os da igreja? As igrejas atuais não devem, desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para os servos que são chamados e vocacionados para o ministério, conforme está escrito na revelação divina.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.