Preocupando-se com os direitos do próximo.
I Coríntios 10: 24
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”
A Declaração dos Direitos Humanos atesta que todos os homens, independentes de raça, credo, etnia ou religião são livres e iguais em qualquer esfera da sociedade. Contudo, a liberdade outorgada pelos Direitos humanos é limitada em algumas regiões e a igualdade, nem em grupos específicos, é praticada. Em suma, os Direitos Humanos, nem por lei, ou seja, por imposição, se faz prevalecer.
O sistema do mundo ignora que os problemas de ordem social, bem como qualquer outro tipo de problema, têm sua origem no pecado. Não admite que que toda a desordem mundial, seja em qual esfera for, é de ordem espiritual, sim, de ordem espiritual, pois é pecado do homem que tem transtornado, desde o início, a realidade das coisas que foram criadas por Deus. Não existem governos humano, entidades governamentais ou ONGs que resolverão as diferenças que foram estabelecidas pelo próprio homem. O problema da desigualdade, e falo de uma desigualdade generalizada que atinge todos os campos da sociedade, não se resolverá impondo leis, mesmo que tais leis sejam extremamente duras. Pecado não se elimina por leis ou decretos. Às vezes, queremos apontar um culpado para tanta desordem, e dizemos que as leis são falhas ou que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são falhos, mas, a falha não está neles, antes, está no próprio homem. Quando me refiro as leis, sempre faço alusão as Leis de Deus, por que todas as leis estabelecidas pelo homem têm suas raízes na Lei de Deus e, se o homem burla, ignora, despreza e desobedece às Leis de Deus, o que não fará com as dos homens?
Sempre ouvi, quando criança, meu pai falar de um dito popular, que diz o seguinte: “farinha pouca, meu pirão primeiro”, traduzindo: tudo bem que todos tenham direitos, contudo, não abro mão que os meus direitos sejam atendidos primeiro. Sempre achava que pai exagerava, que as coisas não eram tão caóticas como ele enxergava, hoje, vejo o quanto ele estava coberto de razão. Hoje as pessoas estão omitindo a verdade sobre sua real condição para evitar que alguém peça ajuda, claro que existem as (pouquíssimas) exceções. Estão comendo o “pirão” as escondidas.
Devemos entender que somos mordomos de Deus. Tudo o que “temos” não nos pertence de fato, estamos administrando para Deus e, as vezes temos que ouvi-Lo dizer como na passagem dos lavradores: “Não te parece bom, Eu distribuir o que é meu com os necessitados?” Nós tomamos posse do que é Deus e não queremos permitir que Ele use as próprias coisas como Lhe aprouver.
Sobre idolatria, li outro dia que ela se manifesta quando falar de assuntos corriqueiros do dia-a-dia pesa mais em nosso coração do que falar de Deus. Quando as “manchetes” de cada dia em nosso coração estampam outros assuntos que não seja Deus e sua obra redentora, estamos retirando Deus do lugar que Lhe é por direito e substituindo-O por assuntos do nosso interesse.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.