"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 05/ 2º trim 2017, Quarta-feira – Jacó mentiu ao próprio pai.

Gênesis 27:20
Então, disse Isaque a seu filho: Como é isto, que tão cedo a achaste, filho meu? E ele disse: Porque o SENHOR, teu Deus, a mandou ao meu encontro”.

Isaque e Rebeca semearam o ciúme, a competição e o ódio no coração dos filhos. Eles lançaram no coração dos filhos a inveja, a disputa e a competição. Em vez de amigos, os filhos cresceram como rivais. Eles se esqueceram de que, na família, primeiro vem o cônjuge e, depois, os filhos. Rebeca ensina Jacó a mentir. O nome de Jacó era um retrato de seu caráter. Jacó significa enganador, mentiroso, suplantador. Ele enganou seu pai e seu irmão. 

O grande mistério que envolve a obra de Deus, está na realização dela usando peças imperfeitas, o sucesso dos Seus propósitos se dá mais em “apesar de” do que “em virtude de”. Jacó, era o terceiro na linha sucessória dos projetos de Deus, e tal como seus antecessores, era um homem cheio de falhas e imperfeições.
Abraão teve seu nome mudado, Isaque teve seu nome escolhido, em ambos os casos, foi o próprio Deus quem fez, ora, o que se esperava era que tanto Abraão quanto Isaque tivessem aprendido a lição acerca de nomear os filhos. Para Deus o nome de uma pessoa tem um peso incalculável: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.

A atitude de Jacó, em relação ao enganar o pai, não foi algo inusitado, não foi uma idéia mirabolante que surgiu da noite para o dia. O comportamento de Jacó foi consequência de algo que ele vivia rotineiramente dentro da própria casa, ele cresceu convivendo com tudo o que praticou. Se, porventura, ele se justificasse, sem dúvida alguma, poderia esquivar-se do erro dizendo que tinha aprendido a mentir dentro da própria casa.
Deus trabalhando em vidas imperfeitas! A pesar do caráter falho dos pais, e da má influência causada no seu escolhido, Deus não desistiu do seu plano, Ele não abandonou seu projeto, Ele não alterou seus propósitos. Provavelmente, Deus tenha retardado o tempo de execução dos seus intentos, pois tinha que “lapidar” aqueles a quem Ele escolheu. O processo de lapidação de Deus não é uma obra unilateral. Não depende só de Deus em querer lapidar, tem que haver o desejo em querer ser lapidado.

Jacó tinha se atolado até ao pescoço com a trama da mãe. Rebeca, sem dúvida, tinha criado Jacó segundo o que Deus tinha dito sobre ele, no entanto, ela não poderia ter agido da maneira como agiu, o diálogo com Isaque era o único caminho a ser seguido. Jacó era o escolhido de Deus e não Esaú. As bênçãos, de acordo com a vontade de Deus, eram para Jacó e Isaque as querias dar a Esaú.
O medo de Jacó era em saber se o plano da mãe ia dar certo, não veio a sua mente a preocupação em saber se o que estavam fazendo era certo. Neste episódio vemos claramente a lei da semeadura, mais tarde Jacó vivenciaria tudo o que estava praticando. Jacó, mente para o pai, pelo menos, SEIS VEZES num curto diálogo: mentiu duas vezes a respeito da sua identidade; mentiu sobre o pedido do pai feito a ele; mentiu dizendo que a caça era dele; mentiu dizendo que Deus o tinha ajudado e, por fim, mentiu para o pai com um beijo hipócrita.

Como Jacó podia afirmar que amava o pai exatamente enquanto o enganava?

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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