"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 05/ 2º trim 2017, Quinta-feira – O que o homem planta, isso colherá.

Gálatas 6:7
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.

A reciprocidade deve ser uma das características centrais da vida do crente. Vou abrir um parêntese aqui, para explicar o motivo pelo qual eu uso a expressão “crente” e não “cristão”. A palavra crente, até bem pouco tempo, era vulgarizada e, até diziam que qualquer um podia ser crente, inclusive o Diabo. O certo era usar o termo cristão para se referir aos servos de Deus. Bom, do meu ponto de vista, o termo cristão abrange tanta gente que não tem vínculo nenhum com a obra de Cristo, que eu prefiro não usá-lo. Existem tantas seitas e religiões que se dizem cristãs, que me forçam a usar o termo crente. Claro, que quando uso esse termo, estou me referindo aos verdadeiros servos de Deus. 

Amai uns aos outros”, “orai uns pelos outros”, “edificai-vos reciprocamente“, “preferi-vos em honra uns aos outros“, “sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração“, “levai as cargas uns dos outros“, essas e outras admoestações do Novo Testamento, corroboram com a lei da semeadura. O princípio básico de semear e colher pode ser encontrado ao longo de toda a Bíblia. Por determinação divina, colhemos o que plantamos. Se não fosse por essa lei, o princípio de “causa e efeito” não teria como funcionar. O agricultor que semeia trigo espera colher trigo. Se isso não acontecesse, o caos tomaria conta do mundo.
Entretanto, Deus também adverte que o cuidado que devemos ter, não é somente com o que semeamos, mas também onde semeamos.

Jacó deixou atrás de si um rastro de erros e comportamentos inadequados, sementes que foram lançadas e que, em algum tempo, iriam germinar e dar frutos. Sementes, tais como egoísmo, leniência, interesses próprios, mentiras e enganos. Deus, por ser Justo, não livra o homem das consequências de seus erros, sendo assim, mesmo depois do encontro que teve com Deus, Jacó colheu tudo o que havia plantado. Primeiro ele foi enganado pelo sogro, e por isso teve que trabalhar 14 anos para poder casar com seu amor. Depois, ele sentiu na própria pele o que é um pai ser enganado pelo próprio filho. Teve que lidar com filhos egoístas, mentirosos, interesseiros.

Amados, a lei da semeadura é divina e natural. A opção que temos é a de não semear, pois uma vez semeado, não tem como mudar a história, vamos colher o que foi semeado. Um outro fator muito importante desta lei é onde semear. Que tipo de colheita esperamos?
O dinheiro semeado na carne trará uma colheita de corrupção. Esse dinheiro foi gasto e não pode ser recuperado. O dinheiro semeado na obra de Deus produzirá vida e, nessa colheita, haverá sementes que poderão ser plantadas para outra colheita, e assim por diante, até a eternidade. Se ao menos cada crente visse suas riquezas materiais como sementes e as plantasse corretamente, não faltariam fundos para a obra do Senhor. Infelizmente, grande parte das sementes é desperdiçada com coisas carnais e, portanto, jamais poderá glorificar a Deus.

É claro que esse princípio tem uma aplicação muito mais ampla em nossas vidas, pois tudo o que fazemos é um investimento na carne ou no Espírito. Colheremos de acordo com o que semeamos e na proporção em que semeamos. “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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