"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 06/ 3º trim 2107, Quarta-feira – O pecado nos separa de Deus.

Isaías 59:2
Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça

O pecado é tanto um ato como um estado. Como rebelião contra a lei de Deus, é um ato da vontade do homem; como separação de Deus, vem a ser um estado pecaminoso. Segue-se uma dupla consequência: o pecador traz o mal sobre si mesmo por suas más ações, e incorre em culpa aos olhos de Deus. Duas coisas, portanto, devem distinguir-se; as más consequências que seguem os atos do pecado, e o castigo que virá no juízo. As Escrituras descrevem dois efeitos do pecado sobre o culpado: primeiro, é seguido por consequências desastrosas para sua alma; segundo, trará da parte de Deus o positivo decreto de condenação. 

Não se define o pecado por sentimentos, nem por filosofias, mas somente por Deus, na sua lei, no seu desejo e na sua vontade. É nas Escrituras que descobrimos esse fato de modo mais concreto. Embora, na melhor das hipóteses, o coração do crente perceba o que é o pecado, sua sensibilidade espiritual para com o bem e o mal precisa ser aprimorada. O coração tem sido desesperançosamente corrupto e pode ser cauterizado. Pode, também, sentir falsa culpa. Assim, os sentimentos subjetivos jamais devem ser colocados acima da Palavra objetiva e escrita de Deus. Nem por isso, entretanto, devemos deixar de ser espiritualmente sensíveis. 

Uma força maligna real e pessoal está operando no Universo, contra Deus e contra o seu povo. O pecado não consiste apenas de ações isoladas, mas também é uma realidade, ou natureza, dentro de cada pessoa. A natureza pecaminosa está totalmente contrária ao Escrito e além do controle da pessoa.

Os pecados propriamente ditos começam na natureza pecaminosa, frequentemente como resultado de tentações mundanas ou sobrenaturais. Uma das características mais insidiosas do pecado é a de dar ainda vazão a mais pecado. O pecado, por ser crescimento maligno, avoluma-se por conta própria a proporções fatais, a não ser quando freado pela purificação no sangue de Cristo. A maneira como o pecado reproduz a si mesmo pode ser vista na Queda, na maneira de Caim descer da inveja ao homicídio e na concupiscência de Davi, que deu à luz o adultério, o assassínio e gerações de sofrimentos. Paulo na sua carta aos Romanos, relata a caminhada descendente da humanidade, desde a rejeição à revelação até sua reprovação por Deus e a consequente perversidade total.

O processo de pecado se alimentando de pecado é levado a efeito, através de muitos mecanismos. O ambicioso autor da iniquidade, Satanás, é o antagonista principal desse drama maligno. Como governante da presente era, ele tem procurado constantemente enganar, tentar, peneirar e devorar. A inclinação natural da carne, que ainda aguarda a redenção plena, também desempenha o seu papel. As tentações do mundo apelam ao coração. O pecado muitas vezes requer mais pecados para alcançar o seu alvo elusivo, assim como aconteceu, a Caim, que tentou esconder de Deus o seu crime. O prazer do pecado pode reforçar o próprio pecado. Os pecadores provocam as suas vítimas a reagir de modo. Os pecadores seduzem outras pessoas ao pecado.

Os indivíduos endurecem seus corações contra Deus, procurando evitar a aflição mental do pecado. A Bíblia contém abundantes descrições de atos pecaminosos e advertências contra eles, entretanto, eles estão sendo entendidos no sentido de reduzir o pecado a meras ações, sem se levar em conta sua profundidade como lei, natureza e força dentro da pessoa. Nesse caso, a pessoa acabaria vendo apenas os sintomas, sem tomar consciência da própria enfermidade.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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