"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O maior amor é o que entrega a vida em favor do outro.

João 15: 13
Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.”

É citado na lição desta semana, um tipo de suicídio que denominaram “suicídio sacrificial”. Este tem como argumento, a morte auto infligida aplicada tendo em vista a preservação de outras vidas e, citaram como exemplo os bombeiros, os salva-vidas, bem como, outros profissionais que atuam na área de resgatar ou salvar vidas. Apesar de não ver estas profissões, nem exagerando no conceito filosófico, quaisquer características que possa, no mínimo, se comparar a suicídio, não vou debater a conceituação do termo, mesmo porque, a cada dia aqui neste país surge algo novo, sendo assim, esse deve ser um termo novo, do qual eu não tinha conhecimento.

Não obstante a não debater termo “suicídio sacrificial”, quero expor que, se tal termo é definido de maneira literal, não devemos, nem por obrigação da interpretação, ver o sacrifício de Cristo como um “suicídio sacrificial”. A morte de Cristo na cruz, apesar de ter sido para livrar todos os homens da morte eterna, não foi algo que Ele decidiu fazer por conta própria nem como sendo o ultimo recurso. Jesus não estava depressivo, decepcionado, desiludido ou angustiado por causa do comportamento humano. Jesus não auto infligiu a morte a si mesmo, a sua morte já estava determinada antes da criação do mundo. A morte de Cristo é a única e suficiente condição para que os homens se salvem.

Jesus se ofereceu para morrer no lugar do homem, sabendo, antecipadamente, que muitos rejeitariam essa dádiva, mas o amor pela humanidade o fez suportar todos os revezes da vida. E, quando o texto diz que Ele morreu pelos seus amigos, está falando daqueles que se tivessem sido perguntados se queriam que Jesus fizesse aquele sacrifício, responderiam da seguinte maneira: EU NÃO MEREÇO! Esse é o mistério da misericórdia de Deus, não nos dar o que merecemos. O castigo que nossos atos mereciam era a morte eterna, mas, um sentimento inexplicável, um amor incondicional nos alcançou e fomos poupados do castigo que nossos atos mereciam.

Algumas vezes, nosso comportamento anula, invalida ou, até mesmo, despreza o sacrifício de Cristo. Quando decidimos agir por conta própria, achando que estamos fazendo o que é o mais correto ou que não existem outras opções, e que a única saída é dar cabo a nossa existência, estamos usurpando o direito de Deus ser o único que pode fazer viver ou tirar a vida.

Se, porventura, você conhece alguém que se isolou, só anda cabisbaixo e com sintomas de depressão, aja com essa pessoa da mesma forma que Cristo agiu por mim e por você, estenda as mãos, ajude. Na maioria das vezes, tais pessoas, só querem um abraço, atenção e amor

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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