"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O trabalho é o meio digno para a nossa subsistência.

I Tessalonicenses 2: 9
Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.”

Não sou contra a igreja dar uma oferta, mesmo que seja sobejante, ao pregador ou cantor convidado para algum evento, aliás, isso é um dever da igreja que convida, ainda mais se estes forem de outra localidade e tiveram gastos para locomoção. Mas atentem que estou me referindo a OFERTA, porque existe uma diferença gritante entre viver para a obra e viver da obra.

Muitos que cobram seus “cachês astronômicos” fundamentam seus argumentos na Bíblia, pois ela diz que todo trabalhador é digno do seu salário e, eu concordo com isso, mas uma dúvida martela o tempo todo o meu entendimento: a função de pastor é uma profissão ou um ministério? Se é profissão quem é o responsável pela contratação do pastor, a instituição ou o Reino de Deus?
Não vou entrar na questão dos cantores que comercializam sua adoração (pelo menos é isso que significa louvar), pois não é esse o tema da semana, mas fiz essas colocações fundamentadas no texto de hoje. Li este versículo da 1ª carta que Paulo escreveu aso crentes de Tessalônica, inúmeras vezes tentando encontrar nele algo que pudesse, pelo menos insinuar, que os pregadores e cantores tem o direito de exigir um “cachê” pelas suas “apresentações”, mas não encontrei, aliás, o que vejo nestas palavras é que Paulo e Timóteo, trabalharam em favor da igreja sem explorar os crentes.

A primeira coisa que Deus fez com o homem que acabara de criar foi coloca-lo para trabalhar. Deus não criou ninguém para viver na ociosidade ou viver parasitando, ou seja, não nos é lícito viver do suor de outros, viver desta forma é anti-bíblico. E, não adianta murmurar dizendo que uns tem mais sorte que outros, não é isso, o motivo de uns prosperarem e outros não, chama-se oportunidade não desperdiçada, chama-se planejamento, chama-se domínio próprio, chama-se controle financeiro. São inúmeros os exemplos de irmãos que vivem prosperamente com uma renda mínima para toda a família. E, quando digo que vivem prosperamente, não estou dizendo que eles têm tudo do bom e do melhor, as vezes não é isso, mas falo de terem uma vida feliz, tranquila e pacifica, e por outro lado, as vezes vemos outros irmãos que tem uma ótima renda familiar, mas que vivem constantemente insatisfeitos e isso se deve à falta de planejamento.

Do orçamento familiar, de todo ele, Deus nos deixa administrar livremente. Do nosso orçamento familiar, Deus não requer nada por imposição, aliás, da porção que devolvemos a Deus, quando é devolvido com esse sentimento Ele nem recebe.
Quando tudo perante o Senhor estiver, E todo o teu ser Ele controlar. Só, então, hás de ver que o Senhor tem poder”. A letra deste louvor não está se referindo exclusivamente a problemas e dificuldades, antes, fala de ter toda a vida governada por Deus, isso inclui nossos planos e projetos, inclui controle financeiro da família. E, o poder de Deus não é só em multiplicar o pouco que temos, abrange em fazer-nos bem-aventurados com o que Ele nos dá.

“Tem bom animo e esforça-te”.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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