"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A nossa vida financeira não deve servir de escândalo à sociedade.

I Coríntios 10: 32-33
Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar

Dizem que o trabalho dignifica o homem, no entanto, eu tenho minhas dúvidas.
Não é o trabalho que faz o homem, mas o homem que faz do seu trabalho a causa da sua dignidade. Independentemente do trabalho que o homem se empenha em realizar, deve fazê-lo com austeridade. Porém, com a escassez de ofertas as pessoas estão se agarrando ao que aparece pela frente e, na maioria das vezes, estão exercendo uma função que não se encaixa com a personalidade. Trabalhar está para o homem assim como a água está para o peixe, é essencial. Contudo, somos advertidos, biblicamente, a não exagerar na carga horária de trabalho e também estamos advertidos de que seremos cobrados, tanto pelo excesso de trabalho quanto pela muita ociosidade.

Há um pequeno erro de interpretação de como são as bênçãos de Deus para seu povo. Existem crentes, que para denominar benção de Deus, julgam que elas têm que virem endereçadas diretamente ao que vai ser abençoado. Nós, hoje vamos falar de patrão e empregado, mais precisamente essa palavra está direcionada aos crentes que são empregados ou que prestam serviços a terceiros. É incontável o numero de crentes que vivem murmurando contra seus empregadores e colegas de trabalho e, o mais interessante é que em nenhuma circunstancia o crente está errado. Sempre é o patrão que é um carrasco, sempre são os colegas que perseguem e sempre é o local de trabalho que é uma opressão.

Todas as vezes que algum irmão vem reclamar do seu local de trabalho, a primeira pergunta que faço é: você tem orado por seu patrão, por seus colegas e pelo local onde você trabalha? E, na maioria das vezes a resposta fica entalada, pois não oram. Mas, o problema não está só na falta de oração, ele reside também no mal comportamento do crente junto a empresa onde trabalha e, não estou me referindo a atitudes grosseiras não, falo da falta de responsabilidade com a empresa, falo da falta de submissão e obediência ao patrão ou chefe de setor e falo da falta de companheirismo com os colegas. Infelizmente temos irmãos em nosso meio que agem exatamente assim, e pior, ainda se sentem no direito de reclamar.

José é o nosso melhor exemplo de funcionário padrão. Incrível que, por onde ele passou, seus senhores foram prósperos, e eles eram prósperos por causa de que ou de quem? José não tinha sindicato para lutar pelos seus direitos e nem tinha previdência para lhe assegurar uma aposentadoria e nem por isso fez greve ou protesto. José foi escravo, foi agente penitenciário e foi político e, em nenhum dos setores onde esteve trabalhando deu mal testemunho ou serviu de escândalo para seu povo. E, não o fez por falta de oportunidade não, ele teve tudo para ser um crápula, teve tudo para ser corrupto, mas perseverou até o fim, não porque seus senhores eram homens bons e nem porque seus colegas de trabalhos eram camaradas, mas por que servia e temia o Deus Todo Poderoso.

Antes de murmurar, ORE!

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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