A obediência à Palavra traz pureza.
I Pedro 1: 22
“Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro”
Não pode haver dúvidas quanto a obra que Cristo realizou na cruz. Na cruz, Jesus resolveu o problema dos nossos pecados, nós fomos perdoados de todo o tipo de pecado com exceção de um – blasfêmia contra o Espírito Santo; Jesus resolveu, também, o problema do nosso relacionamento com Deus, de inimigos fomos feitos amigos de Deus, reatando o laço de havia sido quebrado (da parte do homem); e, por fim, Jesus resolveu, também na cruz, o problema das nossas impurezas morais e espirituais, concedendo-nos condições de permanecermos ante a face de Deus sem ofendê-Lo. Em suma, na cruz, Jesus pelo seu sacrifício nos concedeu PERDÃO, nos JUSTIFICOU e nos SANTIFICOU.
Quando olhamos para a figura do Tabernáculo terrestre e vemos numa sequência que não pode ser alterada ou ignorada – a PORTA, o ALTAR de BRONZE e a PIA de COBRE, obviamente, entendemos que não se pode chegar a um sem que antes tenha passado por outro, ou seja, não se pode chegar ao ALTAR de BRONZE sem que se entre pela PORTA, bem como, da mesma forma, não se pode chegar a PIA de COBRE sem que se passe pela PORTA e pelo ALTAR de BRONZE. Contudo, o simbolismo; o significado; a representatividade destes elementos no que se refere a obra redentora de Cristo, estão intrinsecamente unidos , sem a mínima possibilidade de resolverem isoladamente as questões que implicam na salvação do homem. A “obra” que cada elemento retrata se completa no outro.
O processo de purificação do sacerdote, não tinha inicio somente na PIA de COBRE, mas, na PIA de COBRE se dava a continuidade daquilo que teve início ao transpor a PORTA e sacrificar no ALTAR de BRONZE. É errado pensar e ensinar que era, exclusivamente, na PIA de COBRE que se dava o início da purificação. Não entendam erroneamente o que estou dizendo. Não estou insinuando que a PIA era um utensilio supérfluo, muito pelo contrário, estou testificando de que sua localização de forma estratégica dentro do pátio do Tabernáculo terrestre, era indispensável. Trazendo para a nova aliança o significado do que ela representava, ela nos fala do processo de santificação que teve início no sacrifício de Cristo e que deve ser contínuo em nossa vida até o dia do arrebatamento.
Não estamos falando de batismo nas águas ou o banho diário, o qual, só limpa o exterior do corpo, mas estamos falando da santificação que só se alcança quando, em plena comunhão com Deus, levantamos todos os dias com o coração ardendo de desejo em agradar o nosso Senhor em todas as coisas, meditando constantemente em sua Palavra e, refletindo em um mundo caído o caráter de Jesus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.