"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O nosso corpo não é para a prostituição.

I Coríntios 6: 13b
Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo”.

Existem determinadas coisas que estão tão patentes aos olhos e ao raciocínio humano que, em alguns momentos, dispensam comentários. Não existe nada pior do que tentar convencer alguém de um erro que, de tanto praticar, já tem a mente cauterizada. E, um dos grandes problemas que enfrentamos nos últimos tempos é a relativização do pecado, contudo, essa relativização não está na pratica do pecado, mas no seu poder. O pecador dificilmente admite que está sob poder do pecado, ele tenta de todas as formas se convencer de que tem tudo sob o seu controle e, iludidamente, está convencido disto. Muitas pessoas pensam que pecar é como um botão liga-desliga.

E é exatamente isso que Paulo está tentando convencer os crentes de Corinto. Não é de hoje que as pessoas querem dar nomes para o pecado, isso é coisa desde que o homem foi criado. Os novos convertidos na igreja primitiva sofriam feito “sovaco de aleijado”. Era uma pressão muito grande sobre eles. Por um lado os extremistas judaizantes querendo impor tradições e costumes e, por outro, o extremistas liberais que entendiam que por estarem na dispensação da graça podiam continuar nas suas práticas ilícitas. Era um bombardeio incessante – se você não fizer o que eu faço não será salvo, diziam os judaizantes e os outros apelavam argumentando que nada era proibido por que Deus é amor.

A declaração de que todas as coisas nos são lícitas não é uma autorização para pecar. Essa declaração está dizendo que Deus não salvou ninguém para se tornar um escravo dEle, as pessoas tem a plena liberdade de praticarem o que quiserem. Agora, a responsabilidade de avaliar se tais práticas estão em conformidade com a vontade de Deus é nossa – Deus não proíbe ninguém de nada, Ele apenas PEDE para não praticar. E, Ele vai mais além, nos notifica das consequências.

A prostituição do corpo é uma afronta a Deus e, atente para algo interessante, não se está falando das impurezas sexuais, ainda que estas, também aborrecem o Senhor, mas, antes, a prostituição aqui aponta para o ”adultério espiritual”. Independentemente se é de maneira consciente ou não, quando começamos valorizar as coisas desta vida, o Espirito Santo vai perdendo espaço dentro de nós até o ponto de não haver mais lugar para ele, isso é um tipo de prostituição espiritual.

Em suma, o que queremos deixar bem esclarecido é que Deus nos deu um corpo e nos orientou como preserva-lo e com mantê-lo puro, saudável e santo, todavia, não nos impede de fazer o que desejarmos com esse corpo, mas o fato dEle não impedir, não significa que concorde com o que fazemos. Nossa natureza é pecadora, todo nosso ser é influenciado pelo poder do pecado: mente, emoções, desejos, e até mesmo nosso corpo está corrompido pelo pecado e seus efeitos e, a mordomia do corpo, consiste exatamente nisso – administrar “nosso” corpo segundo a vontade dAquele que no-lo deu.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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