Fiéis até à morte.
Apocalipse 2: 10
“Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
A nossa mordomia em relação ao que Deus tem nos concedido e, da forma como o Senhor quer que a exerçamos, não é uma atividade que deva ser praticada esporadicamente; não é algo que devamos praticar somente em determinadas situações a fim de demonstrar nossa religiosidade. Ser mordomo de Deus é uma atividade que requer, daquele que a exerce diligentemente, exercício constante, independentemente das circunstancias.
Não temos, na Bíblia, nenhum registro de que aqueles que se dispuseram ou se dispõe a servir a Deus, iriam ter vida tranquila no decorrer da caminhada até o destino final. O destino final que o Senhor preparou para o ser humano, esse sim, tem a garantia de que não existe lugar melhor, mas, até chegarmos lá estaremos sujeitos e suscetíveis a alguns “embaraços” desta vida. Embaraços que surgirão decorrentes de atitudes impróprias, bem como, embaraços que, postos pelo diabo diante de nós, têm o objetivo de nos fazer desviar da intenção de servir a Deus com fidelidade.
Embora estejamos antecipadamente avisados dos perigos iminentes que se nos aguardam, mesmo assim, muitos crentes estão se embaraçando com as coisas desta vida e militando de forma negligente. Militar por nossa mordomia exige determinação, isto é, se, de fato, queremos que, quando o Senhor nos avaliar, Ele nos encontre irrepreensíveis, devemos, então, servir a Deus com esmero crendo que nada nos atingirá ou, mesmo que sejamos atingidos, não será razão para recuarmos. É promessa do Senhor – “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”.
Bom, diante da promessa do Senhor de que estará conosco em todo o tempo e em qualquer circunstancia, essa promessa, é claro, está condicionada à nossa posição diante dEle, não podemos estar ou permanecer “embaraçados” com as coisas desta vida. Os problemas e dificuldades não podem se avolumar diante de nós como que um “gigante” indestrutível e nos intimidar – “NADA TEMAS!” Diz o Senhor a nós. Ficar ansioso diante do inusitado é uma atitude normal do ser humano, o que não podemos fazer é deixar que as circunstâncias venham a ser um entrave no relacionamento com o nosso Deus.
A fidelidade que nosso Senhor pede em nossa mordomia, não aponta, essencialmente, para o realizar o que nos é delegado de maneira criteriosa e meticulosa, a fidelidade, aqui, se aplica, também, em não negligenciar a responsabilidade a ponto de ter os objetivos pervertidos pelas ciladas do diabo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.