Deus é o grande pastor da nossa vida.
Isaías 40: 11
“Como pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam guiará suavemente”.
Antes de Israel povoar Canaã, as tribos individuais dependiam da constante vida nômade pastoreando suas manadas e seus rebanhos. Os patriarcas, que tinham ovelhas e cabras juntamente com o gado, eram nômades. A tarefa de pastor era preferivelmente assumida pelos homens da família; as filhas, apenas na vizinhança imediata da moradia. Esperava-se da parte dos pastores, bem como dos que com eles trabalhavam, que demonstrassem cautela, paciência e honestidade. O pastor devia cuidar incansavelmente dos animais indefesos. A devoção ao dever era posta à prova ao montar-se guarda sobre o rebanho, noite após noite, contra as feras e os salteadores.¹
A analogia do termo pastor no seu sentido literal com o seu emprego na designação dada a um ministro eclesiástico, é muito apropriada, pois, em ambos os casos, o exercício da função, ainda que se trate de “animais” tão distintos (ovelhas, cabras, gados ou pessoas), é praticamente o mesmo. Ou seja, os mesmos cuidados que os pastores de rebanhos devem ter com seus animais, os pastores (ministros eclesiásticos) devem zelar pelo “rebanho” que lhe foi confiado.
Israel, desde o início, deveria se submeter aos cuidados do supremo Pastor. O reconhecimento de que YHWH era o único o pastor deveria servir para fazer distinção entre Israel e os outros povos em redor. Na invocação, no louvor, na oração por perdão, bem como na tentação e no desespero, os adoradores sabem que ainda estão seguros sob os cuidados de Deus, o fiel Pastor.
Independente do tempo em que a história se desenrola nos fatos, Deus, o fiel Pastor de seu povo, sempre cuidou com extremo zelo e amor incondicional, do seu rebanho (o Seu povo), sempre elegendo homens tementes e obedientes que pudessem Lhe representar entre os homens. Homens que guiem seu povo, movidos pelos sentimentos e não estritamente pelas regras da lei. Homens que pudessem ser segundo o Seu coração, isto é, um homem com um coração sincero; um homem com um coração que adere a valores morais e éticos; um homem íntegro, pleno no seu caráter, simples na sua personalidade, reto nas atitudes e perfeito – não no sentido literal da palavra, mas amadurecido espiritualmente.
Davi era um homem segundo o coração de Deus, por muitas razões, contudo, citaremos duas: adorava a Deus com a totalidade do seu ser e instruía a nação inteira de Israel a fazer o mesmo e, reconhecia humildemente que Deus era o verdadeiro Rei de Israel e que ele mesmo não passava de um representante dEle.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– 1 – Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. (p 1587)
– Bíblia de Estudo Pentecostal.