"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A consequência da queda.

Romanos 6: 23
 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Embora saibamos que o salário do pecado é a morte, mas, o que, de fato isso quer dizer? Ainda que o pecado não seja algo tangível, mesmo assim, daqueles que vivem em sua prática, são exigidas determinadas coisas. Em termos gerais, salário significa o direito de todo aquele que trabalha. Como na parábola, acerta-se previamente o valor do serviço e, este, quando concluído, exige do contratante o cumprimento de sua parte no negócio. E, numa grotesca comparação, vamos colocar o pecado como sendo o contratante e os seres humanos como os contratados. Para continuar com a nossa analogia, INSISTO EM DIZER QUE O PECADO NÃO É ALGO TANGÍVEL, tudo isso é somente uma comparação, dito isto, continuemos.

Bom, então, o pecado como sendo o contratante, insinua-se para os contratados como sendo um “bom mocinho” e, promulga seus atributos como sendo de excelente qualidade e benéficos para os que “fecharem” um negócio com ele. Enquanto está promulgando os benefícios que ele (o pecado) pode proporcionar as pessoas, ele garante sucesso, paz, felicidade e saúde (tudo o que os homens buscam com avidez). A única coisa que o pecado omite aos que demonstram algum apetite por ele, é o salário dos seus serviços, no muito, quando é revelado o salário, o pecado incute na mente das pessoas que a morte é uma coisa natural, pois afinal, todos hão de morrer um dia. O pecado conscientiza as pessoas de que a morte é uma coisa natural, contudo ele não explica de qual morte está referindo. Diante disto, concluímos que o salário do pecado é um direito legal que é exigido de todos os que assinam um contrato com ele.

Fizemos essa analogia, ainda que grotesca, apenas para conscientizar as pessoas que o salário do pecado, juridicamente, é legal. Não há, nesta questão, nenhum resquício de injustiça divina. O pecado, como temos falado com veemente ênfase, não é algo que se trata com paliativos, ele, pela gravidade de sua natureza não permite que seja minimizado qualquer transgressão, até mesmo, as que julgamos serem insignificantes ou leves. Todo e qualquer comportamento pecaminoso, independentemente da sua gravidade, não pode ser negligenciado, deve, imediatamente ser tratado através do sincero arrependimento, confissão e o alcance do perdão.  

O pecado, essencialmente, pode ser visto como toda e qualquer transgressão das leis de Deus. O termo original no hebraico que mais se usa para designar o pecado, tem como significado errar deliberadamente o alvo, ou seja, errar o alvo pela opção de errar. Em suma, pecar é estar vivendo situações e circunstancias que favorecem acertar o alvo, contudo, optamos voluntariamente errar.

Nota: A analogia feita acima, tão somente é para uma melhor compreensão da gravidade do pecado. NÃO DEVE SER ENSINADA E, MUITO MENOS “PREGADA” NOS PÚLPITOS DAS IGREJAS. Temos conhecimento e convicção de que nossa divida por causa do pecado não é com o próprio pecado e não é com Satanás, a nossa dívida por causa do pecado é com o nosso Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Doutrinas Bíblicas, os fundamentos da nossa fé- Willian W. Menzies, Stanley M. Horton

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