"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O sinal de quem pertence a Deus não é a circuncisão nem a incircuncisão.

Gálatas 6: 15
 “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura”.

Durante um período em que Paulo teve que se ausentar da igreja na Galácia, esta foi “invadida” por falsos cristãos que deturparam o evangelho anunciado por Paulo e corromperam o ensino ministrado pelo apóstolo, eram judaizantes legalistas que fizeram da circuncisão uma imposição para a salvação. Esses falsos mestres, tão somente, queriam converter os gentios para uma forma de judaísmo, tal qual, muitas igrejas nos dias de hoje que só visam um numero cada vez maior de “colaboradores”.

Infelizmente sempre existiu os “legalistas” no meio da igreja, são pessoas que prezam mais pelas exigências da lei do que a graça de Deus. Viver sob o regime da lei não é pecado e muito menos é errado, entretanto, a própria Bíblia diz que se alguém deseja viver nesta circunstancia, então, tal pessoa não pode “tropeçar” em nada, não pode invalidar nem um “til” de toda a lei. Paulo tinha dado toda a instrução aos Gálatas sobre o viver a novidade de vida, porém se deixaram levar pelos falsos ensinos.

Todo legalista gosta de se gloriar em algum “ponto” da lei, ou seja, de toda a lei, aquilo que for mais cômodo ou conveniente observar, é no que os legalistas mais se pegam. Paulo, reparando o estrago que os falsos mestres fizeram na igreja, assegura que se ele tem alguma em que gloriar, só pode ser na pessoa de Jesus Cristo e Sua cruz. Não que ele tinha prazer na morte de Cristo na cruz, mas que a morte de Jesus na cruz fazia com que ele se sentisse orgulhoso por ter sido um escolhido para a salvação.

Mas, para alguém fazer uma declaração como a de Paulo, tal pessoa precisa conhecer quem é Jesus, precisa compreender definitivamente o poder que emana da cruz e, por fim, precisa conhecer o propósito da cruz. Não estamos dando ênfase a cruz em si, mas a pessoa que esteve nela. No sacrifício de Cristo na cruz, ao crente é outorgado poder de Deus para conceder livramento e vitória aos que creem. Quando nos entregarmos a Cristo, temos vitória sobre o mundo e a carne. Evidentemente, a Lei não capacita o homem para vencer o próprio ego, a carne e a Lei. O mundo, por sua vez, não se importa se somos “religiosos” ou não, desde que deixemos a cruz de fora. Na verdade, o mundo aprova a religião – sem o evangelho de Jesus Cristo.

Um dos principais propósitos da cruz de Cristo é fazer com que os crentes mesmo não sendo “filhos de Abraão” na carne, mas são “descendentes de Abraão” pela fé em Jesus Cristo. Nós experimentamos a circuncisão do coração, muito mais eficaz do que a circuncisão física.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento – Warren W. Wiersbe

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