"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Em Cristo, os gentios tornaram-se descendência de Abraão.

Gálatas 3: 29
 “E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa”.

Embora estejamos, nos dias atuais, muito mais evoluídos culturalmente do que as pessoas do tempo em que Paulo escreveu aos crentes da Galácia, ainda assim, o mesmo espirito de fazer distinção entre as pessoas existe. Não é muito raro encontrarmos crentes, em nosso meio, que avaliam os que devem ou não ouvir a Boa Nova de salvação. Em alguns casos agimos como juízes, determinando que algumas pessoas, por causa dos seus delitos e pecados não merecem ser salvas em hipótese alguma. Até dizemos conosco mesmos: “Tal pessoa pode até ser salva, mas não pela minha pregação”.

O fato de o Senhor ter colocado todos os homens sob a mesma perspectiva, se fundamenta na obra que seria realizada para que todos, sem exceção, pudessem ser alcançados pela Sua misericórdia e graça. A finalidade de todos os homens terem sido declarados culpados era para que o Senhor pudesse demonstrar Seu imenso amor indiscriminadamente a todos os homens. Já comentamos na lição de nº 3 que, mesmo que o Senhor tenha o conhecimento antecipado de todas as coisas e, assim sabe de antemão quem vai ser salvo ou não, Ele oferece a mesma oportunidade de salvação a todos.

Imaginem com que alegria os crentes da Galácia receberam este ensino de Paulo. A cultura da época fazia distinção entre os grupos de pessoas e, socialmente, os escravos eram considerados apenas uma propriedade; as mulheres viviam confinadas e não eram respeitadas; e os gentios eram desprezados pelos judeus. A gratidão de um fariseu em suas orações se baseava nos fatos de que ele não era um gentio; não era escravo; e, muito menos era uma mulher. O discurso de Paulo assegurava que em Cristo todas essas barreiras foram removidas. Paulo queria deixar bem esclarecido que para a graça de Deus ser manifestada, ela não depende de méritos ou deméritos do homem.

“Ser de Cristo” implica em algo muito mais significante do que o ato público de “aceitar Jesus como salvador” ao ouvir o apelo, isso significa viver em Cristo.  E o que seria viver “em Cristo”? Viver em Cristo é pensar como Cristo pensa; agir como Cristo age; falar como Cristo fala; sentir o que Cristo sente; e, por fim, se comportar como nosso Senhor Jesus se comporta diante de tudo e de todos.  Se estamos “em Cristo” pela fé, então, em termos espirituais, também somos “descendência de Abraão”. Isso significa que somos herdeiros das bênçãos espirituais que Deus prometeu a Abraão.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento – Warren W. Wiersbe

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