"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A oração de Paulo pelos Efésios.

Efésios 3: 14-21
 “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”

No seu parecer aos crentes de Éfeso, Paulo deixa bem explicito qual era a imagem que ele (Paulo) particularmente via na Igreja de Cristo. Ora, nós sabemos muito bem que a carta não se trata exclusivamente da opinião pessoal de Paulo, mas daquilo que o Espírito Santo de Deus o impulsionou a escrever, sendo assim, o “retrato” da igreja descrito por Paulo não se restringia ao que Paulo queria, mas ao que o Espírito Santo exigia. Portanto, quando se fala de uma igreja avivada, não estamos falando de um templo pintado com cores vivas e com uma variada atividade social, mas de um povo sedento, faminto e extremamente ansioso pela Palavra de Deus.

Para sermos mais claros em nossas palavras, o que Paulo estava dizendo é que na igreja não existe lugar para o individualismo, ou seja, um único membro não pode receber a designação de corpo. Um braço “arrancado” do corpo é somente um braço, sem um corpo para completá-lo o braço é somente um braço sem função ou utilidade. O mistério de Deus revelado em Jesus Cristo – a igreja (assunto que tratamos no trimestre passado), se fundamenta exatamente nisso – elementos beligerantes e discordantes sejam todos um em Jesus Cristo. Jesus é o instrumento de Deus por meio do qual os homens têm que ser feitos um. Mas isto não pode dar-se a não ser que a Igreja leve a mensagem de Cristo e do amor de Deus a todos os homens.

O pedido de Paulo nesta oração pelos crentes de Éfeso e, sem duvida alguma, isso se estende a todos os crentes de todas as épocas, era que o avivamento não fosse superficial, mas que atingisse até o mais profundo intimo do crente; não fosse efêmero ou transitório, mas que permanecesse tempo suficiente para que os crentes não se demovessem do que tinha aprendido sobre as doutrinas bíblicas.

Um verdadeiro avivamento não pode ser interpretado como tal, quando ocorre aquele mover do Espírito Santo na hora do culto. Avivamento é quando o crente é confrontado nas suas razões e conceitos, pois, só assim é que ficamos desprendidos de nossas paixões, instintos e desejos; o avivamento também atinge nossa consciência, descuidamos tanto da nossa consciência que, alguns, infelizmente, já está com ela cauterizada. Precisamos permanecer sensíveis à voz do Espírito.

Finalmente, o avivamento atinge nossa vontade, porque a fraqueza fundamental de nossas vidas é que com frequência conhecemos o bem e temos a intenção de realizá-lo, mas nossa vontade não é suficientemente forte para respaldar este conhecimento e levar a cabo nossas intenções.

Precisamos urgentemente de um avivamento espiritual.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– O NOVO TESTAMENTO – William Barclay

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.