"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A tragédia se abateu sobre Jó – Segundo anúncio.

Jó 1: 16
 “Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova”.

A primeira notícia das tragédias que se abateram sobre Jó nem tinha sido noticiada na sua totalidade e chegou outra pessoa com outra notícia ainda mais grave que a primeira. Estas duas notícias tem a ver com as provisões de Jó, sua família e seus servos. A primeira atingiu suas lavouras, sem animais como continuar cultivando? Em pouco tempo, com a escassez de alimentos, uma terrível crise se instalaria – a fome. A segunda tragédia segue um processo em que o fim é o de desestabilizar Jó economicamente.

As ovelhas representavam a principal fonte de riqueza e o completo sustento dos povos pastorais, elas forneciam o alimento para comer, o leite para beber, a lã para a confecção de tecido e cobertura para as tendas. Sua pele e ossos também eram usados. Além disso, a ovelha era um instrumento de troca e um recurso oferecido como sacrifício. O número de ovelhas criadas nos tempos antigos era extraordinário.

Diante destas duas tragédias, humanamente falando, o desespero já seria consideravelmente desolador. Uma inquietação seria muito bem justificada, pois, afinal de contas, só contando a sua família, Jó tinha mais de 30 “bocas” para alimentar (levando em conta que cada filho casado tivesse dois filhos) e mais de 30 corpos para vestir. Mas, para tornar a situação mais caótica, Jó era responsável por um numero desconhecido de pessoas (embora temos consciência de que era um número muitíssimo grande).

A Palavra de Deus diz que o dinheiro (ou riquezas) é a raíz de todos os males e, quando ela faz essa declaração, ela a faz como uma afirmativa e não somente como uma hipótese, desta forma, Satanás sabe perfeitamente que quando se toca nos bens de um homem abre-se uma ferida dolorosa e inconsolável. Embora Satanás tenha razão na sua filosofia, ele erra em generalizar. Ele errou com Jó e, como Jó, sempre há os que não colocam seus corações nas riquezas. Nunca em tempo algum, nosso Deus proibiu os que temem o Seu nome a possuir riquezas, melhor que isso, Ele sempre alertou aos que possuem muitos bens a terem o cuidado de não se deixarem ser possuídos pelas riquezas.

A espiritualidade de Jó jamais esteve fundamentada nas coisas que ele possuía. A fé de Jó não estava ancorada naquilo que ele tinha, mas no que ele era diante de Deus. A prosperidade jamais deve ser vista como requisito de espiritualidade, antes ela é sim, uma evidência de uma espiritualidade genuína. 

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Dicionário Bíblico Wycliffe

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