"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O último estado de Jó foi melhor que o primeiro.

Jó 42: 12
 “E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas”.

A restauração das riquezas de Jó revela o propósito de Deus para todos os crentes fiéis. Deus permitira que Jó sofresse, por motivos que ele não compreendia. Deus nunca permite que o crente sofra sem um propósito espiritual, embora talvez o crente não compreenda por que. Nesses casos o crente deve confiar em Deus, sabendo que Ele, na sua perfeita justiça, fará o que é sempre melhor para nós e para seu reino. Jó reconciliou-se com Deus, passando a ter uma vida abundantemente abençoada. Isto revela que por maiores que forem as aflições ou dores que os fiéis tenham que passar, Deus, no momento certo, estenderá a mão para ajudar os que perseverarem, concedendo-lhes cura e restauração totais. Todos que permanecerem fiéis a Deus, nas provações e aflições desta vida, chegarão, por fim, àquele estado de delícia e bem-aventurança na presença de Deus, por toda a eternidade.

A reabilitação que o Senhor proporcionou a Jó abrangeu a vida dele em todas as esferas. Embora não seja citado na Bíblia que Jó tenha sido curado de suas enfermidades, todavia isso é um fato indiscutível e indubitável. É inconcebível que Deus não curasse o seu servo e, mesmo que não fosse a cura física, certamente o que precisava ser curado foi – a sua alma. Curando-se a alma, muitas enfermidades físicas são sanadas.

Broadman em seu comentário fala sobre a improbabilidade física da mulher de Jó ser a mãe dos dez filhos que o Senhor concedeu na reabilitação do patriarca. Entretanto, se quisermos usar o raciocínio lógico para explicar esse fato, poderíamos falar dos costumes e da cultura dos povos antigos onde, geralmente, as mulheres eram mais novas que os homens e, dentro desta visão, considerando, hipoteticamente, que a mulher de Jó fosse mais nova que ele uns dez ou quinze anos, quando o Senhor trouxe Jó do seu cativeiro, ela teria (hipoteticamente) entre 55 ou 60 anos.

Mas não quero criar argumentos para discussões vãs. Eu prefiro crer que o mesmo Deus que reabilitou Jó da sua trágica, irreversível e insolúvel situação, Ele também tornou a mulher fértil o suficiente para devolver os dez filhos a Jó, afinal de contas, contra a mulher de Jó o Senhor não proferiu nenhuma sentença, sendo assim, ela estava destinada a desfrutar das gloriosas bençãos que o Senhor reservara para seu marido. Tenho aprendido e ensinado que todo e qualquer assunto sobre o qual a Bíblia se cala, devemos nós, também, nos calarmos.

Certamente, se Jó vivesse em nossos dias e lhe fosse dada oportunidade para testemunhar do poder de Deus, creio firmemente que ele não faria nenhuma alusão aos bens materiais, mas, falaria tão somente da extraordinária experiência viva que desfrutara com o Senhor. 

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Comentário Bíblico Broadman
– Bíblia de Estudo Pentecostal

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