"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A verdadeira adoração cristã é no Espírito Santo.

Filipenses 3: 3
 “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”.

Embora o Senhor possa nos conceder vigor físico, intelecto e alguma sabedoria, não devemos deduzir que isso foi para que pudéssemos realizar o que nos está determinado agora que estamos salvos. Embora tenhamos saúde, vigor físico e inteligência para resolver muitos problemas e criar as mais diversificadas estratégias sejam elas em qualquer esfera de nossa vida, não podemos pressupor que isso seja um incentivo a realizar a obra de Deus segundo os nossos próprios critérios. O Senhor não quer que estejamos submetidos à Sua vontade somente em assuntos que são demasiadamente difíceis, Ele quer que, até, nas coisas mínimas o Seu Santo Nome seja glorificado.

As pessoas ficam a espera de regras para estabelecer um parâmetro para a liturgia de um culto, ou seja, a verdadeira adoração não flui de uma liturgia “engessada”. A verdadeira adoração só é possível quando o adorador se apresenta com um coração contrito e quebrantado, a este – “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”.

É claro que não estamos falando de sentimentos meramente humanos, coração contrito e quebrantado é resultado da gloriosa presença do Espírito Santo em nossa vida, pois, como é possível que o Espírito Santo, sendo quem Ele é, se propõe a conviver conosco, sendo quem nós somos. Tudo quanto fazemos para Deus, seja na adoração ou no serviço, tem que ser em razão do que Cristo realizou por nós na cruz. O sentimento que devemos nutrir em nós é o de que tudo quanto temos realizado não está estabelecido na nossa capacidade, antes, porém, está estabelecido na condição em que fomos capacitados pelo Espírito Santo.

Paulo não está desprezando o que as pessoas, por si mesmas, conquistaram com o esforço físico ou intelectualidade, antes, ele quer que entendamos que até as nossas conquistas na esfera secular nos foram proporcionadas para um propósito divino. De outra forma ele está dizendo que é muito bom nós nos alegrarmos com as conquistas pessoais, mas, é muito melhor quando entendemos que tais conquistas foram bênçãos concedidas para que num tempo determinado fossem usadas para a glória de Deus, como, por exemplo: a adoração com louvores por alguém que se especializou em canto ou instrumentos; a facilidade para expor a Palavra de Deus por alguém que se especializou em oratória; a facilidade que alguém tem em dirimir dúvidas concernentes a hábitos e tradições dos povos antigos; enfim, o Senhor quer que seu povo esteja sempre bem instruído.

Embora, tudo o que expomos acima seja o nosso modo de ver as coisas, isso não quer dizer que é exatamente assim que Deus age. Como o próprio Senhor diz em Sua Palavra – “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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