"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A misericórdia e a bondade de Deus acompanham o ser humano por toda vida.

Salmos 23: 6
 “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias”.

Da mesma forma com é mal interpretado, as pessoas fazem uma má aplicação do salmo 23 em suas vidas. Um pequeno detalhe, já no primeiro versículo do salmo, determina quem ou quais as pessoas que poderão usufruir de tudo o que o salmo promete. Embora o Senhor tenha declarado e demonstrado que ama o “mundo”, todavia, todas as promessas que abrangem prosperidade nesta vida e, consequentemente, se estende para uma vida eterna, estão dispostas para um grupo seleto de pessoas. Seleto não no sentido de religiosidade, mas naquilo que se aplica em ser obediente ao Deus da Palavra.

O pequeno detalhe do salmo, ao qual nos referimos, está no fato de que o salmista, já na primeira frase que escreve, afirma categoricamente, que o Senhor É o pastor dele. Devemos entender nesta afirmativa que o que o salmista está dizendo não faz referencia ao que ele (o salmista) vê em relação ao que Deus é, de fato, para ele, mas no que ele é, de fato, para Deus. O que estamos tentando levar ao entendimento dos leitores é uma realidade que Israel viveu no passado e a igreja do Senhor vive nos dias atuais. As pessoas dizem, e chegam a estar convencidas do que falam, que o Senhor é o Pastor da vida delas, entretanto não vivem como ovelhas do Seu rebanho. A realidade é que muitas pessoas exigem o cuidado do Pastor, mas não querem viver segundo à vontade dEle. Querem usufruir dos benefícios que Ele oferece, mas não querem ser ovelhas do Seu aprisco. Querem o Deus da Palavra, mas, querem dar ouvido a Palavra de Deus.

Quando examinamos cuidadosamente a Palavra de Deus, mais precisamente sobre a história de Israel, vamos entender que o juízo de Deus sobre a nação, não foi em virtude de um mero capricho do Senhor. Não, não foi! O Senhor declara, de maneira inconfundível, de que o seu povo (Israel) o provocou com extremo zelo – “E fez Judá o que era mau aos olhos do Senhor; e o provocaram a zelo, mais do que todos os seus pais fizeram com os seus pecados que cometeram”. Isso quer dizer que o povo não pecou demasiadamente, mas que pecou de maneira consciente, sabendo que estava desobedecendo à voz do Senhor. Optaram por satisfazer os próprios desejos, da forma e no tempo em que desejavam, a esperar no Senhor.

Quando contemplamos o comportamento da igreja hoje, vemos que, assim como Judá “seguiu” as pisadas de Israel (no que diz respeito aos juízos divinos), também a igreja (nós) está indo nas mesmas pegadas das nossas “irmãs”. Da mesma forma em que os profetas estiveram no meio delas, advertindo enfaticamente sobre os juízos que Deus estava preparando para ambas, estamos sendo advertidos sobre os juízos que estão determinados sobre os que não dão ouvidos à voz do Espírito.

Em suma, qualquer um pode dizer que o Senhor é o seu Pastor, porém, nem todos que dizem isso, vivem como ovelhas dEle. Sendo assim, o salmo 23 não se aplica aos que conduzem suas vidas como se não precisassem ser submissas ao Supremo Pastor.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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