"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Não podemos perder a relevância .

Lucas 14: 34-35
 “Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça”.

O sal era um item essencial na Palestina do século l da era Cristã. Num clima quente, sem refrigeração, o sal era o meio prático de preservar os alimentos. A obra da Palavra e do Espírito produz um caráter piedoso, capacitando o crente a agir como um protetor na sociedade. Protetor dos valores morais e espirituais (religiosos). O sal é tanto um conservante quanto um intensificador do sabor. Não há dúvida de que o que Jesus queria destacar era o seu uso na preservação de alimentos. O sal puro não pode perder o seu valor ou eficácia, mas o sal que é comum na área do mar Morto é contaminado com sulfato de cálcio (gipsita) e outros minerais e produz um sabor leve ou ser ineficaz como preservativo. Esses sais minerais serviam basicamente para evitar o nascimento de vegetação em trilhas.

O sal pode perder o seu sabor. Quando o sal e molhado e depois seca, fica apenas um insípido resíduo. Muitos crentes se misturam com o mundo para evitar o ‘custo’ de posicionarem-se a favor de Cristo, isto é, muitos crentes pensam que se mantiverem uma neutralidade diante de algumas situações, serão poupados. Mas Jesus disse que, quando eles perdem o “sabor” característico, tornam-se inúteis. Da mesma maneira que o sal conserva e confere paladar á comida, devemos preservar o bem no mundo e trazer um ‘novo sabor’ à vida. Isto exige um planejamento cuidadoso, um sacrifício voluntário e um compromisso inabalável com o Reino de Cristo. Mas se um crente fracassar em ser sal da terra, fracassará em representar Cristo ao mundo.

Em suma, o que o Senhor Jesus está dizendo, utilizando o sal como exemplo, é que um crente verdadeiro não se identifica apenas por seu aspecto físico, mas, pela sua propriedade físico-química. Ou seja, o sal quando se torna insípido, ele continua com seu aspecto normal. Olhando, para ele, ‘parece’ que está tudo normal, mas, quando testamos seu sabor percebemos que está estragado. Entendes tu isso? Não é a aparência externa que define o quanto somos tementes a Deus.

Sobre o sal o dicionário bíblico Wycliffe diz o seguinte: O fato do bom sal ter propriedades curativas e de tempero é usado por nosso Senhor como uma ilustração para levar os seus seguidores a uma vida responsável – “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um”. O Senhor Jesus estava fazendo uma alusão aos componentes impuros do sal da Palestina, o qual pode perder sua salinidade através da desintegração física ou da mistura com gesso.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– Dicionário Bíblico Wycliffe.

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