"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O homem é responsável pelo que promete.

Levítico 5:4
 “Quando alguma pessoa jurar, pronunciando temerariamente com os seus lábios, para fazer mal ou para fazer bem, em tudo o que o homem pronuncia temerariamente com juramento, e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas coisas”.

Somos instruídos por Deus a manter nossa palavra ainda que seja difícil cumpri-la. Jesus alertou contra o juramento (no sentido de fazer votos ou promessas) quando disse – “Seja, porém, o vosso falar: Sim. sim; não. não, porque o que passa disso é de procedência maligna“. Nossa palavra deve ser suficiente, pois se achamos necessário reforçá-la com juramentos, há algo errado com a nossa sinceridade. Uma pessoa sábia e autocontrolada evita fazer promessas precipitadas.

Os juramentos eram e continuam sendo muito comuns na sociedade onde vivemos, mas Jesus disse a seus seguidores para não jurar, a palavra deles deveria ser o bastante. Atualmente quase não há distinção entre o comportamento do crente em relação ao ímpio no que diz respeito a esse assunto. Aliás, não só em relação a este assunto, mas como em qualquer outra situação. Estamos vivendo (como igreja) situação semelhante ao que Israel viveu no passado. Há certas “coisas” acontecendo em nosso meio que a mesma declaração que o Senhor deu respeito do comportamento de Israel em relação às outras nações no passado, é a mesma no que diz respeito ao comportamento dos crentes em relação ao ímpio – “E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel”.

Ser verdadeiro e transparente com as palavras se tornou tão raro, que muitas vezes as pessoas sentem a necessidade de finalizar suas declarações com a expressão “eu prometo”. Isso se deve ao hábito de mentir com muita frequência. A mentira é expressa nos lábios das pessoas com extrema naturalidade que soam como se fossem uma verdade, por isso, quando a verdade é pronunciada (raramente) há a necessidade de apoiar o discurso em juramentos ou promessas.

Encontrar uma pessoa mentirosa no mundo é muito comum. Tal pessoa, geralmente, tem a reputação de ser exagerada ou mentirosa e, mui dificilmente, conseguirá convencer alguém apenas com suas palavras. Porém, a situação torna-se insustentável quando isso ocorre no meio da igreja. O crente jamais deveria se tornar como estas pessoas, mas, infelizmente isso ocorre em nosso meio e, seria menos escandaloso se ocorresse no meio do “rebanho”, todavia, isso está visível nas lideranças.

Devemos ser sempre honestos e sinceros com nossas palavras, para que os outros acreditem quando simplesmente dissermos ‘sim ou não’. Dos lábios do crente, qualquer tipo de mentira, meia-verdade e até a omissão da verdade deve ser evitado a todo e qualquer custo, isso a fim de que sejamos conhecidos como pessoas dignas de confiança.

Jamais se esqueça que um Juízo está determinado sobre o mundo e, que começará pela casa de Deus – “Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.