"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A marca do sofrimento de um cristão perseguido.

I Coríntios 4: 11-13
 “Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos; somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.

A perseguição de cunho religioso, se atentarmos para o texto bíblico no seu aspecto literal, podemos verificar que ela ocorre desde o dia em que Caim matou Abel. A partir de então a perseguição tem se espalhado sobre a Terra. O ódio de Satanás pelos filhos de Deus teve origem no dia em que o Senhor pronunciou sua sentença no Éden e, ainda nos dias de hoje, seu infrutífero esforço de demover da fé os crentes fiéis, continua de maneira incessante e a injustiça se acumula, muitas vezes chocando qualquer observador da perseguição ao cristianismo.

A perseguição nunca se afastou da igreja. Certamente, para os que viveram durante as primeiras ondas de perseguição que varreram a história eclesiástica, ser perseguido parecia fazer parte normal da vida cristã. De fato, a perseguição tem acompanhado a história da igreja, mas ela vem e vai como o movimento das ondas do mar. Os períodos de “tolerância” foram conseguidos a duras penas, seguidos inevitavelmente por novos ataques, tanto por forças de fora da igreja ou, tragicamente, de dentro dela própria. Nós, no Ocidente, no início do terceiro milênio, temos desfrutado de um longo período de liberdade religiosa. A história, no entanto, nos ensina que não há garantia de que essa liberdade continue.

Paulo, na primeira carta escrita aos Coríntios, fala das provações sofridas pelos apóstolos. Em algum momento ele usa uma expressão sugerindo que Deus tinha reservado para os apóstolos uma vida de sofrimento, testemunhada pelo mundo, pelos anjos e pela igreja – “Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens”. Paulo relata aos crentes que o decorrer do seu ministério lhe faltou coisas tais como comida, água e roupas apropriadas. Enfrentou desprezo, tratamento rude e não tinha moradia certa. Labuta de dia e de noite, sofre maledicência, perseguição e calúnia; é considerado o refugo deste mundo.

Quando Jesus disse – “E odiados de todos sereis por causa do meu nome…”, Ele quer nos ensinar que o ódio que o mundo nutre por nós não é fruto simplesmente por causa da nossa oposição ao seu sistema, mas por causa daquele que está no governo do mundo (Satanás) e exige que todos os que não curvarem diante sejam punidos. Embora o sofrimento fosse, em certo sentido, algo específico no ministério apostólico, não deixa de ser, também, o destino comum de todos os crentes que, unidos a Cristo, opõem-se a Satanás que é o promotor de todo o tipo de pecado e dos males do mundo e à injustiça. O sofrimento destes é considerado uma comunhão, uma participação nos sofrimentos de Cristo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– História da perseguição aos cristãos – Portas Abertas

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.