"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A história da queda.

Gênesis 3: 11
 “E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?”

O texto proposto pelo comentarista, Pr Claudionor de Andrade, é todo o capítulo 3 de Gênesis, porém, para não ficar um artigo muito extenso, usei um versículo que resume toda a historia da queda do homem no Édem. Sugerimos que, para uma melhor e mais apropriada compreensão deste fato, leia-se todo o cap. 3.

O principal objetivo dos estudos deste trimestre é que, ao fim da última lição, possamos estar compreendendo com clareza quem somos, de onde viemos, qual a nossa missão aqui e para onde vamos. Pois, se alcançarmos isso, então, estaremos plenamente instruídos acerca do pecado e suas trágicas consequências; capacitados para lutar contra às inclinações da nossa natureza pecaminosa; fortificados o suficiente para fazer ferrenha oposição aos desejos da carne; e, santificados de forma que não se veja em nós qualquer razão para repreensão.

Um grande obstáculo que muitos “sábios” enfrentam é o de querer tratar racionalmente assuntos de cunho essencialmente espirituais e, o pecado é um deste assunto. Estudiosos de todas as eras tentam pelo raciocínio lógico, infrutiferamente, elucidar a origem do pecado. Ainda, nos dias atuais, não entenderam que o pecado não se explica pela filosofia; não pode ser compreendido pela psicologia; não é uma enfermidade que se trata pela alquimia; não é um distúrbio mental que se controla com as drogas da psiquiatria; e que, muito menos, se resolve corrigindo as injustiças pela sociologia. O pecado não é uma substância ou elemento, contudo, ele não pode ser destituído de realidade.

Estamos plenamente conscientes de que as trevas são a ausência de luz e, em muitas ocasiões, o pecado é biblicamente comparado as trevas, contudo, sabemos perfeitamente, que o pecado é muito mais do que a simples ausência do bem no ser humano. O pecado é, além disto, uma força ativa, perniciosa e destruidora, ou seja, sua realidade implica em ser muito mais do que um defeito. Biblicamente, o pecado teve sua origem quando as criaturas livres que Deus criou – anjos e homens -, abusaram de sua liberdade. O pecado, essencialmente, envolve a questão do relacionamento, ou seja, a deterioração do relacionamento – criaturas livres/Deus – se deu por que houve a desconsideração da Glória de Deus; houve o desprezo da vontade de Deus; e, houve a postergação da Palavra de Deus. Optaram por não obedecer, deixaram de crer e, deliberadamente, escolheram falhar diante de Deus.

Taxar de forma conclusiva a origem do pecado e por qual razão Deus o permitiu, é dar por resolvido um assunto que o próprio Senhor nos encobriu. E como poderíamos asseverar sobre uma questão sobre a qual o próprio Deus se calou? Quando, com insistência, queremos impor nossos conceitos, nossa teologia não passa de especulações infundáveis.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Doutrinas Bíblicas, os fundamentos da nossa fé – William M. Menzies, Stanley, M. Horton

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