"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A experiência do Pentecostes se repete na história.

Atos 10: 44-47
 “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo?”

A pregação de Pedro, no “culto evangelístico” na casa de Cornélio, resultou na aceitação da Palavra com fé salvadora por  toda a família gentia do centurião. Deus imediatamente derrama sobre todos os ouvintes o Espírito Santo como testemunho de que creram e receberam a vida regeneradora de Cristo. A vinda do Espírito Santo sobre a família de Cornélio teve o mesmo propósito que o dom do Espírito Santo para os discípulos no dia de Pentecoste. Esse derramamento do Espírito não é a obra de Deus na regeneração do pecador, mas sua vinda sobre eles para revesti-los de poder. Evidentemente, é possível uma pessoa ser batizada no Espírito imediatamente depois de receber a salvação.

A pergunta de Pedro não tem nenhuma conotação com a teologia calvinista que fala sobre a graça irresistível. Pedro tão somente diz que é completamente inaceitável que alguém, depois de uma experiência como aquela que a família de Cornélio viveu, ainda possa recusar o que lhe foi oferecido por Deus. A mesma “unção” que desceu sobre Jesus Cristo – “E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo”, bem como a mesma que desceu sobre os discípulos – “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”, é a mesma que desceu sobre a família de Cornélio e vem descendo sobre todos os que não rejeitam o evangelho de Cristo.

O batismo no Espírito Santo nos é outorgado a fim de que possamos testemunhar de Cristo com ousadia e trabalhar de modo eficaz na obra de Deus – proclamando a Palavra de Deus com intrepidez e sendo usados nas mãos do Senhor para a manifestação dos sinais.

Os crentes judeus que acompanhavam Pedro ficaram “perplexos” ao testemunharem que os gentios, pela genuína fé salvadora em Cristo, receberam o mesmo poder do Espírito Santo que eles haviam recebido. Os gentios foram “aceitos” por Deus como membros plenos e equiparados do seu povo. Embora eles não tivessem seguido nenhuma lei cerimonial mosaica. O fato de estarem falando em línguas e engrandecendo a Deus exteriormente demonstra a presença do Espírito Santo e a aceitação dos gentios, por parte de Deus, sem a necessidade do cumprimento das leis cerimoniais mosaicas.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA.

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