"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O Mestre ensinava por parábolas.

Mateus 4: 34
E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos.”

Sempre que usava a parábola como figura de linguagem, Jesus, verbalmente, descrevia aquilo que acontecia na vida real dos que O ouviam, com as palavras Ele retratava os acontecimentos do mundo ao redor. De maneira mais fácil de compreensão, Jesus extraía de uma história que era rotineira no meio do povo, algo que era aceito e conhecido por todos, uma nova lição. E, o impacto que essa lição provocava nos ouvintes, precisava de tempo para ser assimilado.

No Novo Testamento, o termo grego empregado para parábola, tem uma ampla conotação, incluindo formas de parábolas, que pode ser dividida em 3 categorias: autênticas, histórias em forma de parábolas e ilustrações.

As parábolas autênticas usam como ilustração um fato comum do dia-a-dia, e são facilmente compreendidas por qualquer um que as ouça. A verdade transmitida é prontamente entendida, desta forma, não há motivo para objeção ou crítica. Elas, geralmente, começam retratando verdades evidentes a respeito da natureza do homem. Exemplos: Uma semente que germina, uma massa levedada, crianças brincando, ovelha que se perde e objetos que as pessoas perdem no dia-a-dia.

Histórias em forma de parábolas se refere ao que alguma pessoa tenha vivido no passado e ficou como experiência de vida. O que a difere da autêntica é a sua correlação com um costume geralmente aceito e não propriamente com a verdade. A parábola autêntica é contada como um fato, com o verbo no presente. Dentre essa categoria, temos: um fazendeiro semeou trigo e, mais tarde, percebeu que tinha sido alvo da inveja do inimigo; o homem rico que foi defraudado por seu administrador; e, o juiz iníquo que julgou a causa da viúva para se livrar do incômodo que ela causava por causa da sua insistência. Não há nessa categoria o interesse em narrar a história com minúcias de detalhes, pois o que importa é a verdade transmitida por ela.

As ilustrações fazem diferença das histórias em forma de parábolas no propósito a que cada uma se destina. Enquanto as histórias em forma de parábolas têm como propósito fazer uma analogia, as ilustrações têm como propósito servir de exemplo a ser imitado ou evitado. O seu foco é atingir o caráter e a conduta dos que estão ouvindo. Nessa categoria, temos: o bom samaritano; o rico insensato; o rico e Lázaro, o fariseu e o publicano. As ilustrações podem conter características, tanto das autênticas como das histórias em forma de parábolas.

Uma parábola não precisa ser, necessariamente, uma narrativa. Nos Evangelhos vemos inúmeras afirmações em forma de parábolas, por exemplo: “Propôs-lhe também uma parábola: Pode porventura um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?”

Uma das características mais marcante das parábolas, é o ensino peculiar que, na maioria das vezes, transmite uma verdade básica. As parábolas não são histórias fantasiosas ou fictícias, muito pelo contrário, são exemplos tirados do mundo em que Jesus vivia e transmitem uma verdade espiritual, através de analogias.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– As Parábolas de Jesus – Simon J. Kistermaker

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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