"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O Senhor Jesus vive naquele que está crucificado com Ele.

Gálatas 2: 20
 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.

A crucificação de Jesus na ótica da teologia – doutrina da salvação – tem, além da demonstração do amor de Deus, um aspecto jurídico também, ou seja, a crucificação de Jesus foi necessária para que a lei exigida fosse cumprida. A lei da qual estamos falando é a lei divina e não a lei romana. Desde o Éden, o Senhor deixou claro que o pecado só poderia ser perdoado através de um sacrifício, todavia, não é um sacrifício qualquer de um animal qualquer. O ato de o Senhor imolar um animal para cobrir a nudez de Adão e Eva – “E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu”, nos revela que seria o próprio Deus quem providenciaria um sacrifício que satisfizesse, posteriormente, as exigências da lei. A Lei que o Senhor, mais tarde, estabeleceria com o seu povo.

A lei divina sempre exigiu e continuará a exigir que todo e qualquer pecador têm que morrer, esse é o “pagamento” que a lei exige do pecador – “Porque o salário do pecado é a morte…” e, isso é irrevogável ou imutável. Foi, é e continuará a ser assim até o fim de todas as coisas. Embora, para os romanos, eles estavam crucificando um mártir do povo judeu, todavia, aos olhos de Deus, Jesus assumiu o lugar de toda a humanidade, desde Adão até ao último ser humano que existir, cumprindo, assim, o que a lei divina exige do pecador.

Ora, se Jesus assumiu o lugar de toda a humanidade naquela cruz, isso quer dizer que o homem ficou inocentado diante da acusação que lhe pesava sobre os ombros – temos pecados. O ato de Deus enviar o Filho para o sacrifício demonstra que Jesus não morreu para um grupo específico de pessoas, mas, para todo aquele que arrependido crê e aceita o sacrifício de Jesus como sendo para si.

Mas, salvação não consiste em apenas aceitar o sacrifício de Jesus, a salvação é um estilo de vida que o novo homem deve, obrigatoriamente, assimilar em si mesmo. Para entendermos melhor o que estamos falando, vamos ilustrar o processo da salvação da seguinte forma: avaliemos a situação dos porcos e, como é do conhecimento de todos, os porcos adoram se refastelar em lama e, ainda que se tirem todos os porcos da lama e se lhes deem um banho com os melhores sabonetes e estejam todos perfumados, quando forem soltos novamente, voltarão todos para a lama. Evidentemente que não estou comparando ninguém com o porco, mas isso serve para entender o que ocorre conosco. Para sermos definitivamente salvos, além do sacrifício de Jesus na cruz, devemos (dentro das possiblidades) viver consoante à vida de Jesus.

Quando somos salvos, o Senhor Jesus não altera nada na nossa personalidade, Ele não muda nosso caráter e, muito menos, somos forçados a viver algo que não queiramos. Tais mudanças, só serão possíveis se houver, de nossa parte, permissão, isto é, o “eu” está definitivamente crucificado e quem está nos governando é o Espírito Santo de Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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