"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Abandonem a hipocrisia.

1 Pedro 2:1-3
 “Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo, se é que já provastes que o Senhor é benigno”.

Quando a Bíblia faz a analogia da igreja (a igreja ‘invisível’ que está inserida na visível) como sendo o corpo de Cristo, ela diz o seguinte: – “Para a apresentar a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (NAA). Diante disto, devemos ter plena compreensão de que os ‘membros’ deste corpo devem ter um desenvolvimento proporcional ao corpo, ou seja, à medida que o corpo vai crescendo os membros devem crescer na mesma proporção, pois, caso contrário, será um corpo defeituoso.

Na antiga Aliança (Antigo Testamento) as pessoas que fossem destinadas ao oficio sacerdotal não podiam, entre outras exigências, ter defeitos físicos – “Fale a Arão, dizendo: Nenhum dos seus descendentes, nas suas gerações, em quem houver algum defeito se aproximará para oferecer o pão do seu Deus”. Ainda que seja possível fazer a aplicação destes defeitos correlacionando-os com características morais e espirituais, no contexto, está se referindo a defeitos físicos.

As pessoas que, no seu dia a dia, trabalham usando com mais frequência um determinado membro do seu corpo, tendem a ter tal membro mais desenvolvido que o outro. Por exemplo, alguém que use com maior incidência o braço direito para realizar trabalhos que exijam força bruta, tendem a ter esse braço mais desenvolvido e forte que o braço esquerdo e, assim, mesmo inconscientemente, transferimos toda a ‘responsabilidade’ de fazer força para o braço direito. Geralmente, para descansar o corpo na posição de pé, nós usamos uma perna mais que a outra. Enfim, muitas outras coisas nós fazemos atribuindo ‘responsabilidade’ a apenas um membro do nosso corpo e, embora, isso não seja perceptível a olho nu, porém, com o decorrer do tempo acarretará problemas irreparáveis nos tendões, ligamentos, etc.

O ensino de Pedro nos mostra que, da mesma forma, uma igreja cujo membros não desenvolvem na mesma proporção, acarretará numa igreja ‘defeituosa’. Entretanto, a questão do defeito numa igreja não se deve ao fato de um irmão trabalhar mais do que o outro, antes se deve ao fato do que um entendeu mais que o outro acerca das doutrinas bíblicas.

Pedro deixa muito bem esclarecido no final do versículo 3 que só é possível ter um desenvolvimento sadio, no corpo de Cristo (igreja), quem realmente já ‘provou’, experimentou que o Senhor é benigno. Como o próprio Jesus declarou – “Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama”, a nossa forma de lidar com os irmãos da igreja e de conduzir o evangelho do Reino evidencia o quanto nós O amamos.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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