"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional Lição 02 / 4º Trim 2017, Sexta-feira – A conspiração contra Jesus antes da Páscoa.

Imagem relacionadaLucas 22: 1-2
Estava, pois, perto a Festa dos Pães Asmos, chamada de Páscoa. E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo

 

O que se passou em Jerusalém não foi uma série de acidentes, mas sim uma sucessão de compromissos marcados pelo Pai e registrados séculos antes nas Escrituras do Antigo Testamento.
Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos eram as três festas mais importantes do calendário judaico, e se esperava que os homens judeus fossem a Jerusalém todos os anos para celebrá-las. A festa da Páscoa comemorava a libertação de Israel da escravidão do Egito e era um tempo de lembrar e de se regozijar. Milhares de peregrinos animados aglomeravam- se dentro e ao redor de Jerusalém durante toda a semana. 

A Páscoa possuía forte conotação política e, sempre nas ocasiões das festas judaicas, os romanos ficavam extremamente preocupados com a possibilidade de uma rebelião. Seria a ocasião ideal para algum pretenso “messias” tentar subverter o domínio romano. Entretanto, o “perigo” que espreitava a vida do Mestre não vinha do lado de fora, as intenções e pretensões de tirar-lhe a vida não originava nos corações dos “inimigos”. O perigo estava muito mais próximo do que poderia se imaginar. Aqueles que sentavam para ouvir suas pregações e sermões; que lhe davam “tapinhas” nas costas; que lhe recebiam com um amplo sorriso na cara; que lhe davam honras com títulos, mas não reconheciam nem admitiam sua autoridade; que se admiravam da sabedoria contida nos seus discursos, mas não davam crédito às suas palavras; que sabiam que Ele vinha, mas que não o receberam; estes eram os inimigos, os que se declararam verdadeiros inimigos de Jesus, os religiosos judeus (“Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa”.

Os que procuravam a morte de Jesus, esperavam ocasião oportuna, por que tinham medo da reação do povo. Não estavam, nem ao mínimo, preocupados como Deus reagiria, mas somente temiam as multidões.
Esse é um problema que tem assolado as igrejas evangélicas no nosso tempo. Os que estão em eminência nas igrejas, estão preocupados com a opinião e reação das pessoas, em virtude disto, falam, cantam e agem de maneira que agrade o público. A “opinião” de Deus é o que menos importa para estas pessoas.

Eu vejo claramente que, no “evangelho” propagado em nossos dias, há uma conspiração contra o Reino de Deus. Estão supervalorizando as instituições religiosas, outorgando a elas poderes e características indevidas. Estão idolatrando pregadores e cantores, dando mais créditos as suas palavras do que a própria Bíblia (Palavra de Deus). Querem sensibilizar Deus com campanhas e sacrifícios de tolo. Querem determinar como, onde e quando Deus, Jesus ou Espírito Santo podem operar. As igrejas estão super lotadas, contudo, quando alguém começar a expor as verdades e as exigências relacionadas ao Reino de Deus a este povo, poucos vão permanecer.

A apostasia da qual falou Jesus para os últimos dias, eu creio que já está se estabelecendo na forma de conspiração contra o Reino de Deus.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Fonte: Comentário Bíblico W.W.Wiersbe

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.