"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

As qualificações morais do ministério.

I Timóteo 3: 2-7
 “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.

Fala-se muito da missão da igreja somente no aspecto externo, isto é, algumas pessoas pensam que o único papel da igreja é o de anunciar o evangelho no mundo. Todavia, quando observamos o aspecto interno da missão da igreja (fazer discípulos), compreendemos que preparar os membros da igreja para a missão externa é superior, pois como se enviará alguém a evangelizar sem nenhum conhecimento bíblico?

O bom obreiro tem suas características destacadas nas Sagradas Escrituras. Na parábola dos dez talentos, Jesus fala que os servos que investiram nos talentos que lhes foram concedidos para administrar, receberam de seu senhor o reconhecimento como servos bons e fiéis – “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor“. Ser um servo bom é realizar tudo e todas as coisas de maneira que agrade o seu senhor. É ser sadio na fé, no viver e na doutrina bíblica; equilibrado em tudo, capaz, aprovado, limpo quanto ao bom combate espiritual e duradouro quanto ao seu trabalho e aos frutos de seu trabalho.

Os novos crentes devem se tornar seguros e fortes na fé antes de aceitar posições de liderança na igreja. Entretanto, muitas igrejas enfrentam o grave problema de não ter crentes dispostos a ‘pegar no arado’, pois não é a qualificação catedrática que capacita um crente para o trabalho na igreja. Se nele houver disposição e fé, sem dúvida alguma, o Espírito Santo lhe concederá sabedoria divina para exercer qualquer função na igreja. É muito frequente a igreja que tem falta de obreiros colocar prematuramente novos crentes em posições de responsabilidade. Isso é um perigo! Perigo, tanto para a igreja quanto para o novo convertido. A nova fé precisa de tempo para amadurecer. Os novos crentes devem servir, mas não devem ser colocados em posições de liderança até que estejam firmes em sua fé, demonstrando um sólido estilo de vida cristã e conhecimento da Palavra de Deus.

O novo convertido que é escolhido para alguma liderança precisa se precaver contra os efeitos prejudiciais do orgulho. Este pode seduzir nossas emoções e obscurecer nossa razão. Pode tornar aqueles que são imaturos suscetíveis a influência de pessoas inescrupulosas. O orgulho e a vaidade foram a causa da ruína do Diabo, e ele usa o orgulho como urna armadilha para as pessoas.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoa.
– Bíblia de Estudo com comentários do Pr. Antônio Gilberto.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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