"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 12/ 2º trim 2017, Quinta-feira – Jesus, “o filho do carpinteiro”.

Mateus 13:55
Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? ”

O ministério de alguém é medido conforme a autoridade (espiritual) daquele que o exerce. A autoridade (espiritual) de alguém, não é medida de acordo com a função ou posição dentro da igreja.
O povo de Nazaré maravilhou-se com duas coisas: as palavras do Senhor e suas obras. No entanto, os nazarenos não creram no Messias e, desse modo, limitaram seu ministério. O que levou essas pessoas a duvidar dele? Talvez o fato de estarem familiarizadas demais com Jesus, humanamente falando, uma vez que o Senhor havia crescido no meio delas.

Eu vejo em nossos dias, muitas pessoas se gabando de uma autoridade (sempre me referindo a autoridade espiritual) que nunca tiveram. Existem muitas pessoas que são “autoridades” em teologia, em hermenêutica, em exegese, em escatologia, em filosofia, mas, que não possuem nenhuma autoridade espiritual. Conhecimento não é espiritualidade.
A atitude daqueles que estão ao nosso redor é um reflexo de como estamos executando nosso ministério. O fato da convivência com os irmãos da igreja, amigos, familiares e vizinhos, leva-os, às vezes, a duvidar da autoridade do irmão ou irmã, sendo assim, não é estranho o fato de rejeitarem facilmente uma reconhecida sabedoria e até obras notáveis quando elas se manifestam de fontes inesperadas.

Eu presenciei um fato deste tipo. Um irmão, simples, da igreja fazendo uso da Palavra com uma autoridade tremenda, não arrancou da igreja nem um “glória” sequer. A impressão que tinha, pelo semblante dos irmãos, era de pura indignação. Passados três dias, o pastor, vice-presidente do campo, foi “pregar” na mesma igreja, e ministrou a Palavra no mesmo texto que o irmão e, literalmente, falou as mesmas palavras, a igreja ficou eufórica, ou seja, não é ao poder da Palavra que estão dando crédito e sim ao que faz o discurso.

Os nazarenos duvidavam que um simples carpinteiro podia ter tanto conhecimento das Escrituras. Um homem simples e comum, de uma família pobre das redondezas, não podia executar as obras que Jesus executava. Os nazarenos conheciam Jesus apenas na carne, mas não possuíam o discernimento espiritual que Deus concede àqueles que se entregam a ele.

Jesus já havia sido rejeitado por eles, e esta foi a última oportunidade que tiveram para crer no Filho de Deus.
O provérbio citado por Jesus para justificar a atitude dos nazarenos, é aplicável em nossos dias. Poucos são os obreiros (sem distinção de sexo ou função) que tem autoridade em suas igrejas. Em alguns casos, essa autoridade é rejeitada por parte do povo que não tem discernimento para aceita-la e, em outros casos, essa autoridade é desprezada por causa da postura do obreiro na igreja. Muitos são os obreiros que fora do púlpito tem atitudes pueris, vivem levando tudo na brincadeira, não são capazes de aconselhar nem de dar qualquer orientação espiritual aos irmãos da igreja.

A autoridade que Deus nos concede, é para ser exercida tanto nos púlpitos quanto fora deles; tanto em casa quanto na igreja. Essa autoridade é para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, para aconselhar os irmãos, para fortalecer os fracos, para edificar os caídos e para reconduzir, ao Caminho, os desviados.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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