"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Nadabe e Abiú viram a glória divina.

Êxodo 24: 1-9

Depois, disse a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe. E só Moisés se chegará ao SENHOR; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele. Vindo, pois, Moisés e contando ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os estatutos, então, o povo respondeu a uma voz. E disseram: Todas as palavras que o SENHOR tem falado faremos. … … Então, tomou Moisés aquele sangue, e o espargiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do concerto que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras. E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel

A orientação que Paulo deu a Timóteo sobre a nomeação de obreiros e ou auxiliares para o seu ministério, não estava fundamentada em conceitos que ele próprio havia estabelecido com o intuito de fundar uma nova denominação que seguisse criteriosamente seus preceitos. A orientação obedecia ao que ele havia discernido espiritualmente das Escrituras Sagradas.

Filho de crente nunca foi e nunca será “crentinho”. Eles devem ser orientados na vida espiritual até o encontro pessoal com Cristo. Filho de crente necessita de salvação, assim como qualquer pecador; filho de crente necessita ser evangelizado, assim como qualquer ímpio; filho de crente necessita descer as águas batismais, assim como qualquer novo convertido; filho de crente precisa ser discipulado, assim como qualquer neófito na fé; por fim, filho de crente necessita de santificação, assim como qualquer servo de Deus.

Não creio que Arão tenha falhado na educação religiosa de seus filhos. Não, ele não falhou. Sem dúvida alguma ele instruiu todos eles com a mesma dedicação e esmero, em todos foi inculcado o ensino do culto que agradava a Deus. Se existe algo que nunca poderá ser da responsabilidade dos pais, é a atitude dos filhos quando atingem a idade da consciência.

Arão, provavelmente, estava muito orgulhoso da família que tinha formado. todos os integrantes andavam piedosamente na presença do Deus Altíssimo, os seus filhos o seguiram na fé, todos estavam empenhados na obra do Senhor. E, não há coisa melhor do que quando os filhos dão ouvidos aos ensinamentos dos pais. A promessa divina para isso é a prolongação dos dias na terra. Além de terem recebido um ensino substancioso de seus pais, Nadabe e Abiú foram testemunhas oculares da glória de Deus. Eles não ouviram falar dela, eles estavam lá no monte quando ela ocorreu.

O que Nadabe e Abiú não assimilaram foi que a sucessão sacerdotal exigia uma responsabilidade tão criteriosa quanto a função. O fogo estranho que apresentaram a Deus, não foi por causa da má qualidade do incenso ou por que este tenha sido adquirido na venda do “seu Zé”, eles usaram o incenso que tinha no tabernáculo, lançaram mão de todos os apetrechos necessários para o culto que estavam no tabernáculo. Provavelmente, eles compreenderam parcialmente o que o Senhor tinha exigido e não atentaram para um detalhe preciosíssimo do culto – tanto oferta quanto ofertante tem que estarem nas mesmas condições de santidade.

Deus não aceita uma adoração só porque o adorador está usando os instrumentos da igreja. Temos que assimilar isto – Não é o templo que santifica o crente!

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

2 thoughts on “Nadabe e Abiú viram a glória divina.

  • PAULO HENRIQUE DE FREITAS

    Bom dia, a paz do Senhor irmão Erivelton, muito bom esse estudo porém eu gostaria de ver com o irmão o que significa a palavra que está em Coríntios que diz que o esposo (a) e filhos são santificados por causa da vida santificada dos esposos e dos pais?

    Resposta
    • Graça e Paz meu amado.
      Em primeiro lugar quero agradecer sua visita ao Blog do Erivelton Figueiredo. O meu sincero desejo é que todos os artigos ali postados, possam auxiliar os crentes na elucidação de dúvidas concernentes as doutrinas da Bíblia.
      Quanto ao que o irmão perguntou, entendo que Paulo estava orientando os novos convertidos da igreja de Corinto no que diz respeito a situação de alguem que aceitou Jesus já estando casado(a). Os novos convertidos de Corinto, estavam, agora, em dúvida, sobre como proceder com o conjuge que não era crente. Na verdade o que esses crentes queriam era justificar um divórcio por causa da fé que, agora, tinam.
      O ensino de Paulo, não é uma nova doutrina, apenas corrobora com o que a Bíblia diz a respeito de salvação e perdição – A alma que pecar essa morrerá, porém se o pecador se arrepender e crer no sacrificio de Jesus, o amor de Deus manifestado na sua misericordia e graça, o livra da morte.
      O que Paulo está dizendo no texto de I Coríntio 7, é que o conjuge, agora crente, deve ser um agente para influenciar o conjuge e filhos não crentes. Jamais podendo acreditar e ensinar que por causa de um conjuge crente, toda a família está salva. Não é bem assim. Porém, o conjuge salvo pode, se tiver sabedoria, levar toda a família a salvação.
      Espero ter respondida a sua pergunta.
      Deus te abençoe.

      Resposta

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