A verdadeira Igreja vive no estímulo da fé.

Hebreus 10:24
 “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.”

Em sentido literal, Jesus não foi o fundador da igreja, embora sua doutrina e caráter distintivo tenha produzido tal fundação pelas mãos dos apóstolos. Isto é, não foi Jesus quem plantou a igreja na terra, Ele revelou seu projeto e confiou essa tarefa aos discípulos. Embora já houvesse certa organização incipiente entre o pequeno grupo de discípulos, a doação do Espírito Santo, no dia de Pentecoste, marcou o verdadeiro começo da igreja cristã, ainda que, mesmo naquela oportunidade, nenhuma divisão clara tenha havido entre os crentes primitivos e a instituição da sinagoga judaica.

A igreja cristã primitiva tinha profunda consciência social, pelo menos no que dizia respeito aos seus próprios membros, que chegava ao ponto de auxílios e esmolas; e essa característica foi tomada de empréstimo da parte dos judeus. Em meio às suas necessidades, é fácil os pobres envolverem-se de tal modo no cuidado por suas necessidades básicas que chegam a esquecer-se da dimensão espiritual da vida. bem como, é tão fácil ao homem rico envolver-se no cuidado por suas possessões materiais que ele se esquece de que só existe uma riqueza permanente, a riqueza do espírito. A Igreja, pois, tem a responsabilidade de projetar diante de todos os homens a natureza transitória de todas as coisas mundanas e físicas, não com o intuito de eliminar a importância delas, e nem a fim de reduzir todos os seres humanos à condição de monges e freiras, mas a fim de dar aos homens um bom equilíbrio quanto ao que devem esperar da vida.

Evidentemente que esse movimento encontrou suporte dentro das igrejas e, sem dúvida alguma, há quem (crentes) apoie essa ideia. Todavia, essa questão não é tão simples como parece, porque, embora, Satanás queira que isso seja visto apenas como uma opção de alguns crentes, na realidade, por detrás disto, há uma consequência mais devastadora. Pois, desligar-se voluntariamente de uma denominação por divergências de ideais religiosos é uma forma implícita de reprovar e desprezar os ensinos de Jesus acerca da igreja local. Jesus aguardava um novo dia em que estaria presente com os seus seguidores, não fisicamente, mas por intermédio de seu Espírito. No corpo espiritual dos crentes (a Igreja), um acordo sincero entre duas pessoas em oração é mais poderoso que o acordo superficial de milhares, porque o Espirito Santo está com elas.

O movimento dos “desigrejados” nos remete a um pensamento de que cada pessoa deste movimento esteja agindo como Israel no passado – “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos”, porém, eles estão organizados de tal forma que o que lhes falta é um pastor e um templo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Enciclopédia de Champlin, vol. 3
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.