A verdadeira motivação da verdadeira mordomia cristã.
2 Coríntios 8:1-4
“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente, pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.”
Os capítulos 8 e 9 da segunda carta que Paulo escreveu aos crentes de Corinto, contêm instruções sobre a oferta para os crentes pobres de Jerusalém. Embora, contextualmente, as instruções sejam especificamente para a necessidade de uma igreja, todavia, as palavras de Paulo abarcam o ensino mais completo do Novo Testamento sobre a contribuição financeira cristã. Os princípios, aqui, definidos são ensinos para os crentes e para as igrejas de todos os tempos.
Quando se relativiza a Bíblia, todo o ensino exarado por Paulo é visto e interpretado como especifico para aquele tempo. O argumento é sempre o mesmo para esse comportamento – épocas e culturas diferentes. Mas o crente fiel, que vê a Bíblia como atemporal, aceita e se submete aos ensinos do apóstolo. O perigo da relativização da Palavra de Deus não está somente naquilo que cada um interpreta para si mesmo, o perigo da relativização vai além da interpretação. A relativização bíblica muda, anula ou, sutilmente, distorce os princípios morais, éticos e espirituais que, implicitamente regem o comportamento humano.
No tocante à nossa mordomia cristã, os princípios e as promessas da contribuição cristã quando feita de forma sincera e voluntária contidos nos dois capítulos (8 e 9 de II Coríntios 9) são os seguintes: Pertencemos a Deus; aquilo que possuímos está confiado às nossas mãos pelo Senhor, ou seja, nada do que está em nosso poder é nosso de fato. Deus nos deu o que temos para, administrando com sabedoria, glorificarmos o Seu nome. Devemos tomar a firme decisão, em nosso coração, de que serviremos a Deus, e não ao dinheiro. Estarmos conscientes de que a contribuição é feita para ajudar os necessitados, nos possibilita a contribuir com maior liberalidade e, assim, contribuirmos para a promoção do reino de Deus, para acumular tesouros no céu e para aprendermos a temer ao Senhor.
A contribuição deve ser em proporção ao que ganhamos. Não agradamos a Deus quando contribuímos com aquilo que está sobrando. A contribuição é considerada uma prova do nosso amor cristão e deve ser realizada de modo sacrificial e voluntária. Ao contribuirmos com nossas ofertas para Deus, semeamos não somente dinheiro, mas também fé, tempo, serviço, e, assim, colhemos mais fé e outras bênçãos. Quando Deus nos dá em abundância, é para que multipliquemos as nossas boas obras. Quando contribuímos, isso aumenta a nossa dedicação a Deus e propicia suas bênçãos sobre nossos assuntos financeiros.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.