O perigo do amor ao dinheiro na vida do crente.
1 Timóteo 6:20
“Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência.”
Evidentemente, que o conselho de Paulo ao jovem Timóteo, no texto bíblico acima, não se refere ao dinheiro, porém, o “guarda o depósito” no original grego faz referência à obrigação solene e sagrada de conservar em segurança um objeto de máxima estima, entregue aos nossos cuidados. Obviamente, trata-se aqui do evangelho de Cristo que nos foi confiado pelo Espírito Santo. Devemos proclamar o evangelho puro e pleno, no poder do Espírito Santo, sempre prontos para defender as verdades preciosas quando atacadas, falsificadas ou negadas.
Vivemos numa sociedade onde a grande maioria das pessoas vivem num mundo ilusório. Concluindo pelo o que se vê postado nas redes sociais, não há ninguém (ou quase ninguém) passando por dificuldades financeiras. As imagens postadas não deixam a menor dúvida de que as pessoas envolvidas nas postagens, não estão passando por nenhum problema de nenhuma espécie. Porém, a realidade é que vivemos num mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, e, frequentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente. A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia. Quando o concílio se reuniu em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros lembrar dos pobres – “recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.” Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres” – “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.”
Nossa prioridade máxima, como crentes, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo. Jesus equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio. A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros. Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”.
Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (pág. 1302, extraído e adaptado)
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.