"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A salvação é pela graça, mas o homem precisa decidir aceitá-la.

Imagem relacionadaRomanos 10: 9
A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo

Arbítrio é a capacidade de decidir a partir, única e exclusivamente, da própria vontade. A expressão livre arbítrio significa que Deus nos deu autonomia para escolher, para decidir o que é melhor (na nossa ótica) para nós. Isso é um assunto, que em plena atualidade, ainda não se esgotou, e, creio que permanecerá sem o devido esclarecimento até a volta de Cristo. Cada grupo que apresenta sua teoria, quer fazer prevalecer, sobre seu conceito, a verdade.

O nosso arbítrio pode ser livre ou não, em determinados sentidos, tais como:

  • O nosso arbítrio não é livre para fazermos o bem. “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” O homem natural só age segundo a sua natureza vil, sendo assim, somos incapazes de querer fazer o bem tendo essa iniciativa em nós mesmo.
  • O nosso arbítrio não é livre para trocarmos de senhores. O homem natural está subjugado ao pecado e em escravidão a Satanás, que é o seu “deus”. “E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.”
  • O nosso arbítrio não é livre para entrarmos no céu. Mesmo sendo feitos a imagem e semelhança de Deus, assim que pecou, o homem foi separado do seu criador. Entretanto, a consequência da queda não afetou só o relacionamento com Deus, afetou também a moral, o caráter e a natureza humana, transformando-nos em uma criatura vil e desprezível. “Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.”
  • O nosso arbítrio é completamente livre para agir segundo a nossa natureza. Ele move livremente na maneira única que sabe. Porque o homem natural que, não sabe nada do evangelho ou do reino espiritual de Deus, só pode, naturalmente, agir dentro do mundo natural que ele vê e conhece.

De modo algum Deus nos privaria de tal direito, pois isso estaria contradizendo sua natureza justa e santa. Esse direito foi concedido desde a criação. Talvez o que as pessoas não querem entender é que, com o direito de arbitrar vem a responsabilidade das escolhas, e é, exatamente, aqui que reside o problema: ninguém quer assumir espontaneamente os erros cometidos, é mais fácil justifica-los ou transferi-los.

Embora, sejamos livres para escolher qual a melhor opção, quando aceitamos a Cristo como nosso salvador, devemos (note bem que eu disse: devemos) abrir mão desse livre arbítrio e viver conforme as doutrinas da Palavra de Deus. Nenhuma decisão nossa, agora como crentes, pode ser resultado do nosso livre arbítrio, conquanto não estamos impedidos de fazer a escolha, mas o que Deus deseja é que abramos mão deste direito e transfiramos para Ele todo o governo de nossas vidas. É Ele quem vai decidir tudo por nós. É Ele quem fará as escolhas por nós.

Para finalizar, há alguns que fazem confusão, e ou, equivocadamente interpretam as palavras de Jesus em João 8:32. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Jesus neste texto não se refere ao livre arbítrio, mas em termos liberdade do jugo do pecado.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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