O pão nosso de cada dia.

Mateus 6: 11
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.”

Do Gênesis ao Apocalipse, nosso Deus quer que estejamos convencidos de que toda provisão, seja em qualquer esfera de nossa vida, tem origem nEle. Foi assim que Ele agiu com o povo no deserto e, é assim que age conosco hoje. O maná, mesmo que derramado em abundância só tinha proveito se usado no mesmo dia, ou seja, não adiantava querer abastecer a despensa, ele só saciava a fome do povo no dia do seu derramamento. Ele vinha na porção exata para o dia em questão, com exceção de um dia no qual, sob orientação divina, colhiam uma porção dobrada.

Como é difícil fazer alguns crentes, hoje em dia, entenderem de que a igreja é algo necessário e imprescindível na vida do crente. Ela não é invenção do homem e nem deve ser vista somente como algo usado para explorar a fé das pessoas, a igreja é o corpo místico de Jesus, onde Ele for a cabeça. Desta forma, podemos concluir que nem todas as igrejas que se denominam “evangélicas” são, de fato, cristãs. Isso se deve, pelo fato de que não é o seguimento religioso que identifica uma igreja evangélica como sendo uma igreja verdadeiramente cristã, mas a origem da fé que ela professa.

O povo de Israel, no passado, era uma figura da igreja de Cristo hoje. O alimento era enviado de maneira uniforme, sem restrições quanto a quantidade a ser consumida no dia em que era enviada. O que cada um comia para saciar-se não era limitado, uns comiam mais e outros menos, mas todos, ao fim, deviam sentirem-se saciados. Ao fim do dia, o desejo do Senhor era que o povo se voltasse para Ele, com um coração alegre e grato pela provisão enviada. Com toda certeza isso não ocorria.

O maná, pela aparência, não tinha nada em seu aspecto que pudesse ser desejado. Tinha-se a impressão de que não era nutritivo nem possuía consubstancialidade com poder de saciar a fome de um homem e, a ordem de colher apenas o suficiente por um dia, foi quebrada, exatamente por sua aparência. Exatamente assim, estão tratando a Palavra de Deus em nossos dias. Alguns pregadores quando se deparam com a Palavra de Deus, tratam-na como se ela fosse insuficiente para saciar as necessidades dos ouvintes, mesmo que o próprio Deus tenha declarado que Sua Palavra não volta vazia para Ele, antes ela cumpre o propósito para qual foi enviada.

O pão nosso de cada dia é muito mais que a simples provisão no aspecto físico. Não fala apenas de saciar a fome do corpo, no sentido físico, mas, é saciar o corpo cansado, a alma abatida e o espírito angustiado. É saciar o corpo na sua plenitude, proporcionando ao homem a plena satisfação do corpo, da alma e do espírito. Esse pão chega a nós por meio da igreja de Cristo, da qual somos membros ativos.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.