O falar em línguas como uma identidade pentecostal.

1 Coríntios 12:4-10
 “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil … …; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.”

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil não foi elaborada com o intuito de estabelecer um padrão rígido dos costumes e tradições dentro das igrejas, mas, primordial e essencialmente para facilitar aos nossos irmãos um melhor conhecimento bíblico e ajudar-nos na preparação da fé de novos membros da Igreja. Mesmo em forma sintética, a obra – Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil – abrange todas as principais doutrinas bíblicas, facilitando o conhecimento e conservando nossa mente contra as muitas heresias divulgadas de forma sistemática, tanto nas igrejas como nas mídias.

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil não é um complemento da Bíblia, pois esta, por si mesma, é suficiente, antes, nela (Declaração de Fé) vemos exposto de forma muito clara e objetiva a interpretação das principais doutrinas bíblicas. Se, porventura, alguém da igreja, não se adequa ao que está declarado sobre o que CREMOS, então, tal pessoa não é um assembleiana. Não estamos dizendo que tal pessoa não seja crente, mas tão somente que ela não é assembleiana. Na Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil estão explicitas as características do genuíno pentecostalismo. Não queremos, com isso, dizer que somos detentores da mais absoluta verdade, entretanto, quando comparado à luz da Bíblia Sagrada, sem a menor sombra de dúvidas, estamos praticando aquilo que Deus requer de nós crentes.

Sobre as doutrinas bíblicas, e como essa semana o assunto é sobre a verdadeira identidade pentecostal, encontramos na Declaração de Fé das Assembleias algo muito esclarecedor sobre a obra que cada pessoa da Trindade realiza.  Como crente assembleianos pentecostais vemos a obra realizada pela pessoa do Espírito Santo como a “mola mestre” do nosso pentecostalismo. Desta forma, estamos conscientes de que há uma absoluta igualdade dentro da Trindade, e nenhuma das três Pessoas está sujeita, por natureza, à outra, como se houvesse uma hierarquia divina. Existe, sim, uma distinção de serviço.

O Pai possui a mesma essência divina das demais pessoas da Trindade. O Filho é gerado do Pai e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. A paternidade é o papel da primeira pessoa da Trindade que opera por meio do Filho e por meio do Espírito Santo. O Pai proclamou as palavras criadoras, e o Filho executou-as. O Pai planejou a redenção, e o Filho, ao ser enviado ao mundo, realizou-a. Quando o Filho retornou ao céu, o Espírito Santo foi enviado pelo Pai e pelo Filho para ser o Consolador e Ensinador.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, CPAD (CGADB)