"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A Ceia do Senhor como um memorial.

I Coríntios 11: 24
 “… e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

A celebração da Ceia do Senhor é um momento de ‘recordação’ do que Ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele venha. Os elementos são, portanto, simbólicos, e não literais (o pão não é o corpo de Jesus é pão da padaria, bem como o vinho não é o sangue dEle é apenas um suco de uva comprado no mercado). Evidentemente que não podemos subestimar e, muito menos, superestimar o simbolismo deles, mas o que falta a alguns crentes é uma compreensão mais clara do significado que eles tem no ato.

Quando Jesus usou o pão e o vinho como os elementos da ceia, Ele sabia exatamente o que estava fazendo, porque para os judeus, o pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais firme aliança a que alguém poderia se submeter. Assim, ao firmar uma aliança desta categoria, ambas as partes estavam declarando que estava unindo suas vidas de tal forma que tudo o que lhes pertenciam passava a ser para benefício mútuo, por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a aliança no seu sangue, estabelecendo com isso, na ceia, um ato de aliança.

No Velho Testamento vemos o pão e o vinho sendo usados como elementos para firmar uma aliança, por exemplo, Abraão foi ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, levando pão e vinho. Quando participamos da Santa Ceia, estamos declarando que, da nossa parte, a aliança que o Senhor fez conosco ainda permanece firme – “Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.” Jesus deixou bem claro para os que desejam segui-Lo que não basta apenas ser um simpatizante do cristianismo ou segui-Lo pelos milagres que opera, mas que é necessário uma aliança – aliança de sangue. Obviamente que Jesus não falou sobre comer sua carne ou beber seu sangue literalmente, mas sim sobre aliança – “Estai em mim, e eu, em vós…”

Nos primórdios da igreja a ceia era também chamada de ‘ágape’ (festa de amor), o que reflete parte de seu propósito. As ênfases na expressão ‘corpo’ que encontramos no doutrina bíblica da ceia, reflete a visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão em praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa de ter também esta característica.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– A Ceia do Senhor, Luciano P. Subirá

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

One thought on “A Ceia do Senhor como um memorial.

  • Jonas Silva Rodrigues

    Louvo a Deus pela vida do Ilustre PR Erivelton, seus ensinamentos são Bíblia pura mesmo muito edificante

    Resposta

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