"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Renúncia e a glória progressiva da “porta estreita”.

Mateus 16: 24; Romanos 6: 6; Gálatas 5: 24
 “Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me”;
 “… sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado”;
 “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Desde o momento em que adentramos pela ‘porta estreita’, o poder do pecado sobre nós foi derrotado (não aniquilado) na cruz. Nosso ‘velho homem’ morreu, portanto estamos livres de sua inclinação iníqua. O ‘corpo do pecado’ é nossa natureza, herdada de Adão, que ama o pecado. Embora muitas vezes cooperemos voluntariamente com essa natureza, não somos nós, mas o pecado é que é mau, isto é, algumas vezes somos induzidos a praticar o mau mesmo que não sejamos de fato maus.

Renunciar, como já foi dito antes, é abrir (voluntariamente) mãos dos direitos. É abrir mão da razão. “Esforçai-vos para viver em paz com todas as pessoas… (KJA)”, neste versículo, o autor da carta aos Hebreus está dizendo que abrir mão da razão requer esforço. Não vamos conseguir isso imediatamente. Não é como num passe de mágica.

Paulo, nos seus ensinos, afirmou que, por meio da fé em Cristo, fomos absolvidos e declarados ‘inocentes’ perante Deus. O apóstolo enfatizou que não precisamos mais viver sob o domínio do pecado. Deus não nos isola do mundo, nem nos transforma em robôs; ainda nos sentiremos inclinados a pecar e, às vezes, pecaremos. A diferença é que antes de sermos salvos, éramos escravos de nossa natureza pecaminosa, mas desde que escolhemos viver para Cristo somos livres.

Tomar a cruz de Cristo é símbolo de sofrimento, morte, vergonha, zombaria, rejeição e renúncia pessoal. Quando o crente toma sua cruz e segue a Cristo, ele nega-se a si mesmo. Negar a si mesmo não significa viver desleixadamente neste mundo, como se nada mais importasse na vida. Não é isso! Negar-se a si mesmo é priorizar o Reino de Deus. É estar consciente do valor das coisas e não o custo que elas tem.

A realidade é que crucificar carne é uma atitude que tem que partir de nós. Renunciar é uma atitude pessoal, ninguém pode renunciar por nós. Desde o momento em que aceitamos a Cristo como Salvador, devemos nos afastar do pecado e voluntariamente pregar nossa natureza pecaminosa na cruz. Entretanto, isso não significa que nunca veremos novamente algum sinal desses desejos.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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